Por Redação
3 de fevereiro de 202255% dos consumidores têm interesse em produtos sustentáveis
Nova edição da FATitudes, da Cargill, aponta aumento da busca por esse tipo de origem mesmo em alimentos embalados
Levantamento da empresa Cargill, multinacional de produção e processamento de alimentos, identificou que 55% dos consumidores estão mais propensos a comprar um alimento embalado se identificarem uma ação de sustentabilidade, o que representa um salto de quatro pontos, desde a última edição da pesquisa FATitudes, realizada em 2019 e que mapeia os hábitos de consumo.
Houve crescimento de 13 pontos percentuais entre os brasileiros pesquisados que apontam a sustentabilidade como fator importante na hora da compra, se comparadas as pesquisas de 2019 e 2021. No Brasil, hoje esse número é de 74% dos entrevistados.
?Era esperada uma mudança de comportamento do consumidor, inclusive por conta da pandemia e outros fatores que têm influenciado a tomada de decisão. Foi importante constatar que a sustentabilidade tem um grande peso para o brasileiro?, analisa Augusto Lemos, diretor geral da Cargill Foods para América do Sul.
A pesquisa também perguntou aos consumidores que tipo de ação sustentável eles valorizam nos fornecedores dos produtos disponíveis nas gôndolas. ?Origem sustentável? e ?conservação de recursos naturais? encabeçaram a lista, ficando bem à frente de reivindicações mais específicas, como ?comércio justo?, ?embalagens reduzidas? e ?salários justos/decentes? na maioria dos países incluídos na pesquisa.
Mundo
Nesta rodada de pesquisa mais recente, o aumento do interesse pela sustentabilidade foi a mudança mais notável em relação aos resultados da pesquisa anterior. Na Índia, por exemplo, houve aumento de dois dígitos, com 67% dos consumidores indicando que eram mais propensos a comprar alimentos embalados que destacam ações de sustentabilidade, um aumento de 11 pontos percentuais em relação a 2019. No Reino Unido, a Cargill descobriu que 51% dos consumidores agora dizem que dão mais ênfase à sustentabilidade, um salto de 8 pontos percentuais em apenas dois anos. E nos Estados Unidos, os consumidores também estavam mais atentos às alegações de sustentabilidade: 37% deram a mesma resposta, um aumento de 6 pontos em relação aos resultados de 2019.