Por Redação
20 de fevereiro de 2024Fazenda Futuro evolui toda cadeia de produção ao investir em tecnologia
Especialista entende que mercado de produtos plant-based traz desafios tanto para a produção quanto para o consumo no Brasil
O ano de 2024 já entrou para a história da Fazenda Futuro, marca de alimentos produzidos a partir de plantas, ou plant-based, pelo lançamento do Futuro Burger 4.0, uma nova versão do principal produto da marca ao longo de 4 anos de inovação até desenvolver a "carne do futuro", feita com a quantidade equivalente de proteínas da carne animal. Com o resultado, a Fazenda Futuro também reformulou todos produtos da linha à base de plantas de seu portfólio.
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Para Mariana Tunis, diretora de marketing da Fazenda Futuro, entre os maiores desafios que a empresa superou até lançar o Burger 4.0, a tecnologia é crucial para o sucesso do resultado final do produto em diferentes momentos. “Para trazer uma riqueza de sabor usamos a True Texture Technology, que funciona como uma língua artificial, capturando o sabor do alimento. Além disso, a tecnologia acompanha o processo de hidratação das proteínas e a mistura”, explica.
De acordo com Tunis, o investimento da empresa em tecnologia envolve toda a cadeia de produção, menos os ingredientes usados nos produtos. “Nada é feito em laboratório e nenhuma molécula artificial é usada na produção. O foco da Fazenda Futuro é sofisticar a tecnologia a ponto das pessoas não reconhecerem o que é animal e vegetal”, diz a diretora de marketing da Fazenda Futuro.
Desafios na produção e no consumo
A expectativa da empresa em 2024 é se consolidar como uma marca de produtos variados, principalmente pelo seu maior diferencial. “Esperamos que este ano possamos mostrar cada vez mais aos consumidores que eles podem encontrar alimentos próprios de uma fazenda em formato plant-based”, afirma Mariana Tunis.
Para o professor da FIA Business School, Ivan Rizzo, o mercado plant-based traz desafios tanto para a produção quanto para o consumo no Brasil. “Na produção, o fornecedor pode ter problemas como falta de chuvas e pragas. Por outro lado, a demanda por práticas ESG aumentam a pressão pelo uso de insumos renováveis. No consumo, destaco as barreiras culturais porque, para muita gente, ainda é inconcebível optar de forma voluntária por não consumir proteína animal”, analisa.
Segundo Rizzo, existem 3 fatores decisivos para o desenvolvimento de uma marca de produtos plant-based no varejo brasileiro. “Vivemos a economia da atenção, então, o principal recado às marcas é: consistência. Se o consumidor não souber qual problema você resolve, sua marca será apenas um ruído na paisagem. Ter pilares fortes de sustentabilidade e responsabilidade social e, por fim, transparência e credibilidade para que o consumidor tenha consciência sobre o processo produtivo, a origem dos insumos e as principais práticas da empresa”, completa o professor da FIA Business School.
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