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Por Redação
18 de outubro de 2024

Assaí revisa metas de expansão e reduz abertura de novas lojas para 2025

Decisão foi influenciada pelas altas da taxa Selic e pelas mudanças nas expectativas da curva de juros para os próximos anos

O Assaí Atacadista, uma das maiores redes de atacado de autosserviço do Brasil, anunciou uma revisão de suas projeções para os próximos anos, refletindo mudanças significativas em seu planejamento estratégico. A revisão, comunicada em fato relevante ao mercado, foi influenciada “principalmente pelas recentes altas da taxa Selic e as mudanças nas expectativas da curva de juros para os próximos anos, influenciando diretamente o custo de carregamento da dívida líquida da companhia”, destaca no comunicado assinado por Vitor Fagá de Almeida, vice-presidente de Finanças e de Relações com Investidores do Assaí.

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Após a aprovação de seu planejamento estratégico para 2025 pelo Conselho de Administração, a companhia decidiu postergar alguns projetos de expansão previstos para o próximo ano. Essa decisão tem como objetivo acelerar a redução de sua alavancagem financeira, ajustando os investimentos à nova realidade econômica.

Entre as mudanças, destaca-se a redução no número de novas lojas planejadas para 2025. Anteriormente, a Assaí tinha como meta a abertura de cerca de 20 novas unidades, mas agora a projeção foi ajustada para aproximadamente 10 lojas. Para 2026, a empresa espera retomar o ritmo de expansão pré-conversão dos hipermercados adquiridos, com a previsão de inaugurar cerca de 20 novas lojas.

O plano de investimentos da Assaí também foi revisado. A empresa prevê investir entre R$ 1,0 e 1,2 bilhão em 2025. Desse montante, entre R$ 650 a 750 milhões serão destinados à abertura de novas lojas, enquanto R$ 250 a 300 milhões serão aplicados na manutenção e melhoria dos serviços já existentes nas unidades atuais, como açougues, padarias e self-checkouts. Além disso, entre R$ 100 a 150 milhões serão alocados em infraestrutura, novos sistemas de TI e inovação.

Outro ponto importante do planejamento revisado é a expectativa de redução da alavancagem financeira da companhia. A meta é que a relação entre dívida líquida e EBITDA caia para cerca de 2,6 vezes até o final de 2025, graças ao crescimento esperado do EBITDA e à diminuição da dívida líquida, impulsionada pela desaceleração no ritmo de expansão.

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