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Varejo
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Por Redação
28 de novembro de 2024

Sustentabilidade no varejo: embalagens ecológicas como diferencial competitivo para o Natal

Especialistas mostram como as redes varejistas podem transformar cestas natalinas e presentes com práticas sustentáveis para atrair consumidores

A busca por soluções sustentáveis ​​é uma tendência crescente no varejo, como mostra uma pesquisa do Estudo de Sustentabilidade Global de 2023, onde 85% dos consumidores globais preferem produtos que minimizem os impactos ambientais. Essa conscientização se reflete diretamente no setor varejista, especialmente em épocas sazonais como o Natal, onde a demanda e o consumo são mais altos do que em outros períodos do ano.

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De acordo com Rodrigo Sêga, professor da FIA Business School, a adoção de embalagens ecológicas para presentes ou mesmo para as cestas natalinas atende à demanda por práticas responsáveis, trazendo vantagens competitivas significativas para as redes varejistas. “Estamos vendo consumidores cada vez mais engajados com a sustentabilidade. Eles querem comprar marcas que se preocupam com o planeta e isso cria uma oportunidade imensa para o varejo”, explica.

O professor destaca que redes que adotam práticas sustentáveis ​​conseguem atrair clientes conscientes, além de se diferenciarem em um mercado competitivo e reduzir custos operacionais a longo prazo. “Escolher o material certo para embalagens ecológicas é um desafio que exige criatividade e inovação. Papel reciclado, bioplásticos, materiais compostáveis ​​e até tecidos reaproveitados são ótimas opções. Esses materiais não têm apenas apelo ambiental, mas também podem ser estéticamente atraentes e funcionais”, sugere Sêga.

Embalagens sustentáveis e mensagem de cuidado

Luciana Lancerotti, designer de impacto com passagem pela Microsoft, concorda com o professor em relação ao apelo dos materiais usados pelas redes nas suas embalagens. “O papel artesanal, cordas e tecidos reaproveitados não são apenas sustentáveis ​​como também mais bonitos e elegantes. Um presente embrulhado em papel artesanal ou em tecido reutilizado passa uma mensagem de cuidado e personalização que é muito mais significativa. Por que não reutilizar embalagens antigas e decorá-las com desenhos ou adesivos? Isso torna a experiência mais pessoal e sustentável”, afirma.

De acordo com o professor da FIA Business School, para que os consumidores percebam valor nas embalagens sustentáveis, a comunicação deve ser sincera e transparente. “Certificações ambientais, histórias de impacto positivas e informações claras nos pontos de venda são fundamentais para educar os clientes e criar confiança”, ensina Rodrigo Sêga. “Outro dia, ao apresentar amigos com embalagens reaproveitadas, expliquei o impacto positivo dessa prática. As pessoas valorizam quando entendem que existe um propósito por trás das ações”, emenda a designer.

Sustentabilidade como negócio inteligente

Segundo a especialista, além de fortalecer a imagem da marca, comunicar a sustentabilidade de forma clara pode atrair os consumidores interessados ​​a pagar mais por produtos que promovam a responsabilidade ambiental. “Investir em embalagens ecológicas não é apenas uma questão ética; é uma estratégia de negócios inteligente. Redes varejistas que adotam essas práticas percebem ganhos financeiros, como aumento nas vendas e redução de custos logísticos devido ao uso de materiais mais leves. Além disso, as empresas sustentáveis ​​têm maior apelo para investidores focados em ESG, consolidando parcerias estratégicas”, explica Luciana Lancerotti.

Sobre o tema da sustentabilidade, o professor Sêga entende que, no varejo, essa questão vai muito além de uma tendência. “É um movimento necessário para o futuro do setor. Quem adotar essas práticas agora não estará apenas alinhado às expectativas do consumidor, mas também na vanguarda da inovação. A combinação de materiais inovadores, comunicação eficaz e um compromisso genuíno com a sustentabilidade promete transformar a experiência dos consumidores neste Natal e consolidar o varejo como um agente ativo na construção de um futuro mais verde”, conclui Rodrigo Sêga.

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