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Varejo
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Por Vitor Garcia
11 de agosto de 2023

Vida Veg projeta faturamento de R$ 300 milhões nos próximos três anos

Empresa investiu R$ 10 milhões na expansão da sua fábrica em Lavras (MG)

A Vida Veg, indústria brasileira de produtos com base vegetal, tem metas ambiciosas de crescimento para os próximos anos. A foodtech vem duplicando seu faturamento ano a ano, espera em 2023 atingir R$ 100 milhões de faturamento. A projeção é de que em três anos esse valor tenha um salto para R$ 300 milhões por ano.

?A Vida Veg foi crianda em 2015, mas tem dobrado seu faturamento ano a ano, desde o pós-pandemia. Saímos de um faturamento de R$ 9 milhões, em 2020, para R$ 20 milhões em 2021, depois para R$ 42 milhões no ano passado e este ano estamos projetando chegar a aproximadamente R$ 100 milhões?, diz Álvaro Gazolla, sócio fundador e diretor comercial da empresa.

Segundo estudo do Boston Consulting Group, a projeção do mercado de alimentos plant-based é muito otimista, ele pode representar até 7,7% do mercado global de proteínas até 2030, com um valor de mais de us$ 162 bilhões, de acordo com o relatório da bloomberg intelligence (bi). A receita global de carne vegetal, ovos e alternativas lácteas deve chegar a US$ 290 bilhões em 2035.

De olho também no mercado internacional, a Vida Veg ampliou a sua unidade fabril em Lavras (MG) partindo de uma área de 960m² de área construída, e passando para 3000m², com isso a sua a capacidade produtiva quintuplicou, saindo de 200 toneladas de alimentos/mês para 1000 toneladas/mês. Atualmente a empresa está presente em mais de 6 mil pontos de venda em todo país e conta com mais de 40 produtos no portfólio, prevendo o lançamento de mais sete produtos ainda este ano.

?Nosso crescimento surge de uma demanda latente no mercado brasileiro. A pesquisa do Boston Group revela que cerca de 70% das pessoas que reduziram o consumo de alimentos de origem animal afirmam que o fizeram por questões de saúde e restrições médicas, como alergias e intolerâncias. Por isso estamos apostando na inovação e ampliando nossa gama de produtos para concorrer com os lácteos, como leites, queijos e manteiga?, comenta Garzolla.

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