Por Vitor Garcia
18 de outubro de 2022Setembro registra retração do preço médio em produtos da cesta básica
Porém, as altas agressivas acumuladas no ano mantêm os valores mais caros que o do mesmo período em 2021, de acordo com a Scanntech
Segundo o estudo mensal Radar Scanntech, plataforma de dados para o varejo, o mês de setembro retraiu o valor médio pago pelo consumidor pelo segundo mês consecutivo em produtos da cesta básica. No entanto as altas agressivas acumuladas no ano mantêm os preços de setembro de 2022 ainda 16,2% acima dos preços comprado ao mesmo período do ano de 2021.
A mercearia básica foi a grande responsável pela retração de preços, encolhendo 4,9% do valor médio. O segmento de bebidas segue mantendo seu valor médio estável desde junho, mas com aumentos comparado a base do ano passado. Já mercearia e perecíveis registraram uma ligeira alta, de 1%.
"Mantendo a tendência do mês passado, leite (-15%), óleo (-4%) e feijão (-3%) são as categorias responsáveis pela retração nos preços de mercearia básica. Mesmo assim, leite e óleo seguem entre as categorias de maiores aumentos no Year to Date (YTD) ou acumulado 12 meses, acompanhados pelo café, sabão em pó, biscoito e ovos?, explica Priscila Ariani, diretora de Marketing da Scanntech.
A região metropolitana de São Paulo segue sendo destaque em aceleração de crescimento (+4,1p.p.) de vendas em valor em setembro de 2022 versus YTD de 2022. O Centro Oeste, que no mês passado entregou a menor variação, mesmo com uma pequena aceleração, este mês entrega desaceleração de (-1,2p.p.).
Já nas microrregiões, São José do Rio Preto apresentou uma melhor performance no Estado de São Paulo, seguido por Ribeirão Preto, Metropolitana de São Paulo e Sorocaba. Por outro lado, Presidente Prudente, Vale do Paraíba e Litoral apresentaram menor crescimento no Estado.