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Economia
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Por Redação
14 de agosto de 2024

Setor de produtos de limpeza fechou primeiro semestre com crescimento de 10,9% na produção

O resultado evoluiu 2,6% na comparação com os seis primeiros meses de 2023

O setor de produtos de limpeza fechou o 1º semestre de 2024 com alta de 10,9% na produção física, de acordo com dados apurados pela ABIPLA – Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes de Uso de Doméstico e de Uso Profissional, com base nas informações da Pesquisa Industrial Mensal do IBGE. O índice é superior ao crescimento geral da indústria no ano, que evoluiu 2,6% na comparação com os seis primeiros meses de 2023.

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“Há alguns fatores que contribuem para esse crescimento, como a chegada de novos produtos ao mercado, fruto do constante investimento em Pesquisa e Desenvolvimento por parte da indústria, e a queda no desemprego, em um nível macroeconômico. Mas acredito que o principal impulso para a alta seja a estabilização de preços de insumos e energia para os fabricantes, que conseguiram repassar a redução dos custos industriais ao consumidor”, analisa Paulo Engler, diretor executivo da ABIPLA.

Conforme o INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor, a inflação dos produtos de limpeza fechou o primeiro semestre negativa em -1,44%, o que significa que os preços dos produtos nas prateleiras estão mais baixos do que no ano passado. No acumulado de 12 meses, a queda de preços foi ainda maior, com retração de 3,39%. Para efeito de comparação, no semestre, a inflação nacional pelo mesmo índice foi de 2,68% e, nos 12 meses, de 3,7%.

“Nossos produtos são muito sensíveis a preços e, especialmente em 2021 e 2022, a indústria de produtos de limpeza enfrentou altas expressivas nos custos de energia e combustíveis, além da instabilidade no fornecimento de insumos. Isso acelerou a inflação setorial. Com a estabilização da cadeia produtiva, a indústria teve a oportunidade de repassar a redução de custos ao consumidor”, diz o diretor-executivo da ABIPLA.

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