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Especial
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Por Redação
27 de setembro de 2024

Cada vez mais acessível

Nos últimos anos, a venda de maquiagens em supermercados no Brasil tem crescido de forma significativa, refletindo uma mudança nos hábitos de consumo dos brasileiros

Uma ida ao supermercado mostra que algumas categorias de produtos têm ganhado a atenção do shopper. A maquiagem é uma delas, já que o setor de beleza, como um todo, tem visto no varejo alimentar um canal em franco crescimento. Esse fenômeno é impulsionado pela conveniência de encontrar produtos de beleza em estabelecimentos de grande circulação, como supermercados, além de uma maior oferta de marcas e produtos que atendem diferentes faixas de preço e necessidades.

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Em 2023, o mercado de beleza no Brasil movimentou cerca de R$ 107,5 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), tendo no varejo alimentar um canal de destaque para esses novos negócios.

Um dos fatores que contribuem para essa tendência é a democratização do acesso a produtos de beleza. Supermercados, por sua natureza, alcançam uma ampla gama de consumidores, desde aqueles que buscam produtos de marcas populares e mais acessíveis até os que optam por itens de maior valor agregado. Esse ambiente diversificado permite que diferentes públicos encontrem o que precisam em um único local, aumentando a praticidade e incentivando o consumo por impulso.

A expansão das seções de beleza nos supermercados também tem sido uma estratégia importante para atrair mais clientes e aumentar o ticket médio. Esse movimento é corroborado por uma pesquisa da Nielsen, que aponta que as vendas de produtos de higiene e beleza em supermercados cresceram 7,3% em 2023, com as maquiagens sendo um dos segmentos de maior destaque.

Outro aspecto relevante é a adaptação das grandes marcas de cosméticos a essa nova realidade de mercado. Empresas tradicionais que tinham como preferência a venda de seus produtos por meio de consultoras ou lojas especializadas, têm ampliado sua presença nas prateleiras dos supermercados. Essa mudança de estratégia permite que as marcas alcancem consumidores que priorizam a conveniência das compras diárias, ao mesmo tempo em que continuam a construir uma forte presença no varejo físico.

Com o crescimento deste cenário, as perspectivas para os próximos anos são otimistas. Uma tendência que deve se manter, especialmente à medida que mais consumidores buscam praticidade e uma boa relação custo-benefício. Para os supermercados, a venda de cosméticos não é apenas uma oportunidade de diversificação de produtos, mas também um diferencial competitivo no disputado mercado do varejo brasileiro.

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