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Por Redação
25 de novembro de 2025

O autosserviço como motor do varejo de conveniência

Tecnologia e autonomia do cliente fortalecem a eficiência e a experiência de compra nas lojas com este perfil

A autonomia do cliente aliada à tecnologia tem se consolidado como um diferencial estratégico em lojas de conveniência e de proximidade. Esse formato, cada vez mais procurado por consumidores que priorizam rapidez e praticidade, se beneficiam diretamente do modelo de autosserviço. Ao permitir que o cliente conduza sozinho a experiência de compra, os estabelecimentos conseguem reduzir filas, otimizar o tempo de atendimento e oferecer maior sensação de controle, aspectos cada vez mais valorizados no dia a dia corrido do consumidor moderno.

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Além de melhorar a experiência, o autosserviço proporciona vantagens operacionais significativas. O uso de totens de autoatendimento, aplicativos de pagamento e sistemas inteligentes de reconhecimento de produtos aumenta a eficiência das operações, liberando colaboradores para atividades estratégicas e facilitando a gestão do fluxo de clientes. Estudos sobre operações autônomas apontam que tecnologias como visão computacional e monitoramento avançado permitem antecipar riscos e prevenir perdas.

De olho nesse cenário promissor, a Market4u tem investido na diversificação de locais para a abertura de novas lojas. A empresa surgiu por coincidência cerca de um mês antes do início do lockdown e aproveitou a oportunidade. Atualmente, está presente em 160 cidades e conta com 2.300 lojas franqueadas. “A Market4u é a única dessas empresas que é do setor de tecnologia. As outras são varejo e terceirizaram a tecnologia. Por causa disso, nós temos um custo operacional menor”, explica Sandro Wuicik, cofundador e diretor comercial.

Além das lojas de condomínio, a Market4u já oferece soluções para empresas, redes de hotéis, academias, galpões logísticos e hospitais, e estuda expandir para instituições de ensino e aeroportos. Com o uso de inteligência artificial e outras ferramentas digitais, a empresa consegue precificar produtos de maneira competitiva, analisando o que é oferecido por outros varejistas na região, cruzando informações com o perfil dos clientes e negociando melhor com a indústria. “Nenhuma loja tem o mix de produtos igual ao de outra. Nas mais de 2 mil lojas, dependendo do perfil, a gente personaliza o mix e o preço”, conta.

A tecnologia também desempenha papel fundamental na prevenção de furtos. “Se colocar só as câmeras e depois olhar, não viabiliza. A gente tem investido muito em visão computacional. Com base no comportamento humano registrado pelas câmeras, são gerados gatilhos e alertas para ser preventivo no furto”, explica.

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