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Por Redação
7 de março de 2025

Self-checkouts: como a tecnologia está transformando o varejo

A automação no varejo, impulsionada pelos self-checkouts, otimiza operações, melhora a experiência do cliente e coleta dados valiosos, moldando o futuro do consumo no Brasil

A automação no varejo, especialmente por meio dos sistemas de self-checkouts, tem promovido mudanças significativas e positivas para o setor. Uma das principais vantagens é a redução de custos operacionais, uma vez que diminui a necessidade de funcionários exclusivos para o caixa. Essa redução permite que os colaboradores sejam realocados para áreas que demandam mais interação humana, como o atendimento ao cliente ou a organização da loja. Essa mudança não só melhora a eficiência, mas também contribui para uma experiência de compra mais agradável e fluida.

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Além disso, os self-checkouts aceleram o processo de compra, ajudando a reduzir as filas e permitindo que mais clientes sejam atendidos em menos tempo, o que, por sua vez, impacta positivamente na satisfação dos consumidores. Esses sistemas também possibilitam a coleta de dados em tempo real, o que auxilia os varejistas a entenderem melhor o comportamento dos consumidores, ajustarem os estoques e até oferecerem promoções personalizadas. .

Já a aceitação dos consumidores em relação aos self-checkouts tem sido, de maneira geral, bastante positiva, especialmente entre as gerações mais jovens, como os millennials e a geração Z, que valorizam a autonomia e a rapidez proporcionadas por esses sistemas. No entanto, nem todos se sentem à vontade com a tecnologia. Pessoas que preferem o contato humano ou têm menos familiaridade com dispositivos digitais podem demonstrar resistência. Para lidar com essa questão, muitas empresas têm adotado modelos híbridos, mantendo caixas tradicionais para aqueles que preferem esse atendimento e oferecendo os self-checkouts para os demais.

Para Júlio Monteiro, vice-presidente da (ABF-Rio) Associação Brasileira de Franchising e especialista em varejo, em comparação com países como a China, o Brasil ainda está em processo de adaptação a essa nova realidade. “A China lidera a inovação no varejo, com empresas como Alibaba e JD.com à frente de lojas totalmente automatizadas, onde o pagamento é feito por reconhecimento facial ou QR Codes, sem interação humana”, explica.

No Brasil, a adoção da automação ocorre em um ritmo diferente, influenciado por questões culturais e econômicas. “Apesar disso, é positivo ver que redes investindo em self-checkouts, principalmente em cidades maiores, o que sinaliza que o país está caminhando para um futuro mais digital, ainda que ajustando seus passos”, reforça.

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