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Por Redação
23 de outubro de 2025

SV TÁ ON: desperdício de alimentos vira comida para pessoas em vulnerabilidade

Vânia Maria Ferro, uma das fundadoras e conselheira da Associação Prato Cheio foi a entrevistada do episódio inédito do podcast da SuperVarejo

Sim! O Brasil saiu do Mapa da Fome, segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas em 2025). Porém, a fome, assim como a pobreza, ainda não foi erradica e ainda existe no país, principalmente entre as populações mais carentes. Parte desse problema, como a falta de alimentação adequada, pode ser solucionado, se for possível se controlar desperdícios de alimentos.

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Com o olhar voltado para essa causa nasceu a Prato Cheio, que se trata de uma Organização Não Governamental, que hoje é certificada como OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), e que surgiu em 2001 através da iniciativa de grupo de universitários que identificou um grande volume de alimentos desperdiçados no Mercado Municipal de São Paulo, e que então passou a arrecadar e distribuí-los para entidades assistenciais.

Para falar da atuação da associação desde a sua fundação, bem como dos desafios de mobilizar o setor privado nesta causa, Vânia Maria Ferro, conselheira e uma das fundadoras participou do episódio inédito do SV TÁ ON. “A missão da Associação Prato Cheio é promover o acesso a alimentação adequada para pessoas em situação de vulnerabilidade e risco social. E ela faz isso de uma maneira muito importante, que é combatendo o desperdício de alimentos e promovendo a educação nutricional”, ressaltou.

O trabalho da Prato Cheio só é possível através das parcerias firmadas com empresas, principalmente do varejo alimentar – entre elas supermercados e atacadistas -, uma vez que boa parte dos alimentos coletados fazem parte da cesta de FLV (frutas, legumes e verduras). “Os supermercados com a capilaridade com que atuam são os nossos principais parceiros, porque nestes estabelecimentos principalmente frutas, legumes e verduras são muito desperdiçados. Os parceiros chegam até nós por diversos caminhos e canais, e passam a ser doadores. Para nós as parcerias são muito importantes”, ressaltou.

Um ponto alto da conversa foi quando foi falado sobre os desafios que precisam ser superados para acabar de fato com a fome no Brasil e o papel das empresas neste caminho. “Tem que haver vontade geral, além de políticas públicas. Deve haver vontade da população, um reconhecimento da pobreza por parte de todas as camadas da sociedade e de todos os níveis sociais e, acima de tudo, vontade das empresas em contribuir que a fome seja erradicada no país. As empresas contribuem para o crescimento do PIB brasileiro, e se elas tiverem em mente que também tem responsabilidade sobre o combate à pobreza e a fome, certamente sairemos desse mapa”, concluiu.

Confira o episódio completo:


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