Newsletter
Receba novidades, direto no seu email.
Assinar
Indústria
...
Por Redação
26 de março de 2025

JBS reduziu dívida líquida e registrou lucro de R$ 9,6 bi em 2024

A companhia apresentou rendimento de R$ 2,4 bilhões no 4T24, puxado por frangos e suínos

A JBS apresentou a melhor performance em todas as unidades de negócios em 2024, na comparação com 2023, o desempenho foi puxado por frangos e suínos. Em momento mais favorável do ciclo na comparação com os Estados Unidos, o desempenho da carne bovina no Brasil e na Austrália também se destacou. O lucro líquido do ano fechou em R$ 9,6 bilhões, enquanto o quarto trimestre registrou ganho de R$ 2,4 bilhões. A companhia também reduziu a dívida líquida em US$ 1,7 bilhão, encerrando o ano em US$ 13 bilhões (R$ 84 bilhões).

LEIA TAMBÉM
JBS adquire a The Vegetarian Butcher, marca de plant-based da Unilever
Ex-CEO da JBS Brasil. Gilberto Xandó, assume marca da companhia no mercado internacional

O Ebitda ajustado de 2024 alcançou R$ 39 bilhões, com margem Ebitda de 9,4%, salto de 128% na margem em relação a 2023. No quarto trimestre, o Ebitda ajustado foi de R$ 10 bilhões, 111% superior ao mesmo período do ano anterior, com margem Ebitda de 9,2%.

"Em 2024, observamos um progresso consistente em todas as nossas unidades de negócio. Esse desempenho comprova a eficácia da nossa estratégia de atuação como uma plataforma global diversificada, tanto em proteínas como em geografias, impulsionada por marcas fortes. Além disso, mantemos o foco na excelência operacional, sustentada pela dedicação de nossos colaboradores", afirma Gilberto Tomazoni, CEO Global da JBS.

Nas unidades de aves e suínos, como Seara e Pilgrim's, a companhia teve aumento da demanda por proteínas nos mercados doméstico e internacional, além de melhorias na execução comercial e operacional e expansão do portfólio de valor agregado. A JBS Pork também registrou aumento no volume comercializado ao longo do ano. No segmento de carne bovina, a JBS Brasil e a JBS Austrália se destacaram pelo crescimento da demanda no mercado internacional pela carne in natura, e no mercado doméstico, num momento favorável do ciclo pecuário. A JBS Beef North America obteve margem positiva no ano focando a otimização do portfólio, aumento do rendimento por carcaça e maximização da eficiência fabril.

De janeiro a dezembro de 2024, a JBS Brasil cresceu 126% na comparação com 2023, no Ebitda ajustado, que alcançou R$ 5,3 bilhões. A margem Ebitda avançou 3,5 pontos percentuais em relação ao ano anterior, atingindo 7,7%. A receita líquida aumentou 23% em relação a 2023, para R$ 68 bilhões. No quarto trimestre de 2024, o Ebitda ajustado foi de R$ 1,3 bilhão, a margem Ebitda, de 6,6%, e a receita líquida foi de R$ 20 bilhões.

Seara

A Seara apresentou um forte desempenho em 2024, a receita líquida da Seara alcançou R$ 47 bilhões, aumento de 15% em relação a 2023, o Ebitda ajustado alcançou R$ 8,4 bilhões, aumento significativo de 366% em relação ao ano anterior, com a margem em 17,7%, crescimento na comparação anual.

No quarto trimestre de 2024, o Ebitda ajustado foi de R$ 2,6 bilhões, margem de 19,8%, e a receita líquida foi de R$ 13 bilhões.

Os crescimentos são explicados pelos maiores preços e volumes, tanto no trimestre quanto no ano, nos mercados doméstico e internacional. O expressivo aumento na margem EBITDA do 4T24 e em 2024, na comparação anual, é consequência da melhor execução comercial e operacional, forte demanda global por aves e suínos, e ampliação do portfólio de valor agregado.

Deixe seu comentário