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Indústria
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Por Redação
16 de abril de 2024

Mantiqueira amplia linha de itens veganos diante de cenário favorável no Brasil

Categoria segue em ascensão no país e supermercados são decisivos para atender a demanda dos consumidores

A busca dos brasileiros por produtos de origem vegetal em sua alimentação e o número de empresas ativas dentro deste segmento são o reflexo do mercado vegano no Brasil. Dados do The Good Food Institute Brasil mostram que, em 2022, o país registrou 300 organizações “plant based” e, entre elas, a Mantiqueira Brasil representada pela marca n.Ovo, segue ampliando sua linha de produtos à base de vegetais com a certeza de que a demanda por esses produtos só tende a crescer.

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Para o diretor de marketing e inovação da Mantiqueira Brasil, André Carvalho, o que motiva a empresa a investir em linhas de produtos veganos é, justamente, o aumento da demanda por alimentos sustentáveis e nutritivos, que refletem a tendência mundial por alimentação consciente. “A empresa está focada em inovação, buscando constantemente oferecer alternativas saudáveis e nutritivas aos consumidores. O diferencial da marca reside no seu amplo portfólio de produtos plant based, com opções para diferentes ocasiões de consumo”, afirma.

Para identificar a demanda do mercado por produtos plant based, Carvalho conta que a marca realiza pesquisas de mercado, análise de tendências e também considera o feedback dos consumidores. “Assim, podemos garantir que os produtos atenderão às demandas dos consumidores por opções de alimentação saudável e ética. Nossos desafios incluem a constante busca por novas tecnologias e ingredientes; as exigências do mercado brasileiro; e a diferenciação da marca em um cenário cada vez mais competitivo”, diz o diretor de marketing da Mantiqueira Brasil.

Destaque com supermercados

De acordo com Aparecido Borghi, professor do Núcleo de Varejo da ESPM, outros desafios que empresas do mercado vegano enfrentam envolvem o alto custo de desenvolvimento e produção, a competição crescente e a falta de conhecimento do consumidor. “Os ingredientes veganos podem ser mais caros e a necessidade de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos adiciona custos extras. Sem contar a competição por espaço nas gôndolas do varejo tradicional”, acrescenta Borghi.

O professor de varejo da ESPM entende que as marcas de produtos vegetais tendem a se destacar mais com a ajuda dos supermercados, que promovem e distribuem esses itens em suas lojas. “Essa parceria une o entendimento da indústria sobre o consumidor e do varejo sobre o comportamento de compra desse mesmo consumidor. Compartilhar essas informações ajuda a nortear o desenvolvimento de produtos mais assertivos e com um giro maior”, finaliza Aparecido Borghi.

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