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Sustentabilidade
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Por Redação
9 de julho de 2024

ESG: da teoria à prática

Iniciativas que visam ampliar a presença de pilares importantes para a saúde da empresa tem ganhado força junto ao mercado

ESG é a sigla em inglês para Environmental, Social and Governance, que significa Ambiental, Social e Governança em português. Trata-se de um conjunto de critérios utilizados para avaliar o desempenho de empresas em relação à sustentabilidade e à responsabilidade social.

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Empresas com boas práticas em ESG demonstram preocupação com o meio ambiente, com seus stakeholders e com a gestão ética e transparente do negócio. Isso as torna mais atrativas para investidores que buscam investimentos alinhados com seus valores e com os desafios do mundo atual, como as mudanças climáticas e a desigualdade social.

“Na prática, é um instrumento de mudança de cultura, no ambiente de trabalho e também no relacionamento da empresa com a sociedade como um todo”, define Dione Manetti, presidente do Instituto Pragma, empresa de soluções sustentáveis. Para ele, as medidas e comportamentos da empresa no campo ambiental, social e na governança vão influenciar diretamente na imagem perante os colaboradores, fornecedores e clientes, influenciando, também, nos seus resultados e valor de mercado, já que estes aspectos hoje possuem indicadores de análise em bolsas de valores e são observados por investidores.

Dione ainda completa dizendo que a implantação da política de ESG deve ser planejada e entendida como uma jornada, que exige que a empresa avalie se está preparada organizacional e financeiramente para tanto. “No início dessa jornada, a empresa deve buscar o apoio de especialistas que conhecem do tema, definir onde quer chegar, suas metas e o cronograma para alcançá-las. Deve definir muito bem as medidas a serem adotadas em cada um dos eixos do ESG, levando em consideração a sua realidade, o custo, o tempo, o que o consumidor está pedindo, o que o mercado está pedindo, o que os colaboradores estão pedindo e o que o planeta está exige de nós nesse momento. Com planejamento, um projeto e metas bem definidas, medidas que gerem engajamento dos colaboradores e que resultem em melhores entregas para os clientes, sua jornada no ESG estará iniciando da forma correta”, finaliza.

Alguns exemplos do que as empresas têm buscado praticar para responder aos três pilares do ESG:

Ambiental - preocupação maior para diminuir o seu impacto, buscando medidas que visam ao menor desperdício de água, minimizem a extração de matéria-prima virgem e utilizem mais materiais reciclados, garantam a destinação correta dos seus resíduos e economizem o uso de energia ou produzam energia renovável.

Social - medidas que promovam um melhor convívio entre os colaboradores, maior diversidade entre estes, iniciativas que gerem engajamento de todos com a empresa, mas também com a sociedade, seu entorno, que se preocupem com as entregas de qualidade para os clientes e que deem visibilidade a temas fundamentais no momento atual, como respeito os direitos humanos e o cumprimento das leis trabalhistas.

Governança - as empresas têm buscado atuar sobre a sua organização estratégica, estimulando o surgimento de lideranças, criando instâncias internas de diálogo, garantindo transparência nos processos e no relacionamento externo, criando meios de relacionamento com a sociedade e com agentes públicos e garantindo canais permanentes para críticas e sugestões, sejam internas ou externas.

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