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Varejo
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Por Redação
2 de maio de 2024

Troco digital complementa experiência de compra em novos meios de pagamento

Apesar de ter barreiras a enfrentar, sistema tem grande potencial de crescimento no Brasil de acordo com especialistas

Pagar as contas no supermercado nunca teve tantas opções como hoje. No ano passado, o PIX foi o meio de pagamento mais utilizado no Brasil considerando as compras de bens e serviços, incluindo supermercados, segundo um levantamento do Itaú Unibanco. Assim como o pagamento das compras está cada vez mais digitalizado, o troco também aderiu ao digital.

Wanessa Leite Albuquerque, CEO da Dyndo, app de Troco Digital, entende que a solução é inclusiva e beneficia as pessoas que estão fora do sistema bancário, enquanto o PIX exige uma conta bancária. “A Dyndo transforma o troco do consumidor em créditos digitais, sem a necessidade de manipular moedas físicas. Essa abordagem complementa o uso do PIX, oferecendo uma alternativa prática para quem realiza pagamentos em dinheiro”, diz.

De acordo com a CEO, o setor supermercadista é vital para a empresa principalmente pelos desafios específicos que enfrenta na sua operação. “Com a falta de troco e a quebra de caixa, o troco digital torna eficaz diante desses problemas, eliminando as dificuldades relacionadas ao manejo de troco físico e minimizando as discrepâncias de caixa. Isso resulta em operações mais eficientes e uma melhor experiência de compra para os clientes”, explica Wanessa.

Fidelidade e realidade no Brasil

Para a educadora financeira, Aline Soaper, fundadora do Instituto Soaper, é comum as pessoas não receberem o troco, seja por falta de moedas ou por não querer carregá-las, e isso pode trazer benefícios para as empresas do varejo. “Para receber o troco digital só é preciso o CPF do cliente. Enquanto ele não gastar o dinheiro, esses pequenos trocos vão acumulando e podem representar um bom valor no futuro. Para as empresas do varejo supermercadista, é uma vantagem não precisar manter moedas disponíveis na loja e ainda eliminar a tarefa de distribuição de moedas nos caixas das lojas”, ressalta Aline.

Arnóbio Durães, professor da FIA Business School, entende que o troco digital tem grande potencial como ferramenta de fidelização dos supermercados. “Pode ser utilizado como um programa de fidelidade para recompensar os clientes por suas compras, devolvendo um percentual do valor da compra em forma de troco digital. Adotar esse sistema demonstra que o supermercado está antenado às últimas tendências tecnológicas e que busca oferecer uma experiência de compra moderna e inovadora para seus clientes”, afirma.

De acordo com Durães, apesar das barreiras existentes, o troco digital caminha para se tornar uma ferramenta popular e vantajosa para o mercado brasileiro. “Com o tempo, a infraestrutura deve expandir, a adesão dos lojistas aumentará e os desafios tecnológicos e de segurança devem ser superados. Dessa forma, o troco digital tem tudo para se tornar uma realidade cada vez mais presente no dia a dia dos brasileiros em suas transações financeiras”, completa o professor da FIA Business School.

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