Muricy, Zé Roberto e Cafu contam suas lições de liderança

O terceiro e último dia do Congresso APAS SHOW começou com lições de liderança do campo para o varejo com a participação dos esportistas Muricy Ramalho, treinador brasileiro; Zé Roberto Guimarães, técnico da seleção feminina brasileira de vôlei, Cafu, ex jogador de futebol e o Álvaro José, locutor esportivo. Exemplo, dedicação e valorização da equipe foram os pontos de convergência entre os participantes do painel para se ter uma liderança que consegue extrair o melhor de seus liderados em “campo”.

LEIA TAMBÉM

“Para liderança também é necessário ter conhecimento e credibilidade”, diz Ramalho. O treinador reforça a importância de saber agir sob pressão com o olhar atento ao que está acontecendo com a equipe, aquela que vai fazer o “jogo” acontecer. “É nossa obrigação preparar o time”.

Sensibilidade e proximidade para ter mais conhecimento da equipe é fundamental. O técnico da seleção feminina de vôlei, acrescenta aos desafios da boa liderança que entra para ganhar questões distintas entre os gêneros. Já que as mulheres possuem questões específicas, como oscilação de hormônios, que vão interferir no bem estar e rendimento das atletas.

Guimarães ressalta ainda o poder de deixar algo importante como marca em outras pessoas. “O exemplo arrasta. Eu procuro liderar pelo exemplo, pela dedicação”, salienta. Mas qual o preço que se está disposto a pagar? Para ele, a liderança exige planejamento e sacrifício. “Ganhar é difícil, mas se manter no topo é ainda mais”, diz Guimarães.

Receba as notícias da SuperVarejo no Whatsapp

Cafu conta que como líder fazia com que cada um tivesse o seu grau de importância naquilo que faz. “Em campo, quem está lá é que toma a decisão, o líder só vai observar. Esse é um caso que mostra o que é delegar e confiar no seu time. Porque ninguém bate meta sozinho”, diz. Ele conta que não é porque alguém se destacou, que é melhor, para que esse profissional se destaque, tem todo o trabalho de equipe por trás. A função do líder é fazer com que as pessoas se sintam importantes com as responsabilidades dadas a elas. “Cobre individualmente e elogie publicamente”, conclui.