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Economia
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Por Vitor Garcia
12 de maio de 2022

Consumo nos Lares Brasileiros cresce 2,59% no 1º trimestre do ano

Pesquisa mostra alta com relação ao período anterior, com valores deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)

Com uma firme tendência de crescimento, o Índice Nacional de Consumo nos Lares Brasileiros da ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados) encerrou o primeiro trimestre do ano com alta de 2,59% em relação ao período anterior. O levantamento é realizado trimestralmente para monitorar e contextualizar o comportamento dos consumidores em determinados períodos.

Durante o trimestre analisado, a maior variação mensal de consumo foi registrada em março (com alta de 6,58% na comparação com fevereiro). Já com relação a março de 2021, a alta foi de 2,41%. Todos os indicadores foram deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

?O primeiro trimestre foi marcado pela busca de lojas que operam com preços menores e pela compra de abastecimento concentrada nas semanas próximas do recebimento do salário. Por ora, a troca de marca, a substituição de produtos, a busca por embalagens de melhor custo-benefício e por marcas próprias se mantêm acentuadas para compor a cesta de abastecimento?, explica o vice-presidente Institucional da ABRAS, Marcio Milan.

Cesta Abrasmercado

A cesta Abrasmercado, que é composta por 35 produtos de largo consumo como alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza, acumula alta de 5,11% no primeiro trimestre deste ano. O aumento, que se deve à pressão inflacionária puxada pelo repasse dos custos de produção, registrou alta de 2,40% em março, representando R$ 736,34 em março (aumento de R$ 17,28 em comparação a fevereiro). O aumento se deve à pressão inflacionária puxada pelo repasse dos custos de produção na cadeia de alimentos.

Importantes para a alta, os alimentos mais impactados pelo aumento de preço no período foram o tomate (27,22%), a cebola (10,55%), o leite longa vida (9,34%), o óleo de soja (8,99%) e o ovo (7,08%). Já as maiores quedas foram registradas nos preços do pernil (-0,51%), do açúcar refinado (-0,13%) e da carne traseiro (-0,07%).

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