Por Redação
30 de julho de 2024Setor atacadista distribuidor cresce 5,9% no primeiro semestre
Os meses de abril e maio se destacam como fortes impulsionadores do bom resultado no período
O mercado atacadista distribuidor nacional encerrou o primeiro semestre de 2024 com um crescimento de 5,9% em comparação com o ano anterior, segundo dados do Termômetro ABAD NielsenIQ, uma pesquisa mensal que detalha o faturamento médio do setor.
Desde março, mês que registrou uma queda de 4,5% em relação ao mesmo mês de 2023, o setor iniciou uma recuperação significativa. Em abril, o faturamento aumentou 10,7%, seguido de 6,1% em maio e 6,6% em junho. Os primeiros dois meses do ano também foram positivos, com crescimentos de 8,5% em janeiro e 9,4% em fevereiro na mesma base de comparação.
No comparativo mês a mês, junho apresentou uma retração de 4,9% em relação a maio, um cenário semelhante ao observado em 2023.
“O desempenho no primeiro semestre deste ano reflete a resiliência do setor frente aos desafios. Em um contexto de flutuações econômicas globais e instabilidades internas, nossa capacidade de manter um crescimento robusto demonstra a eficácia das estratégias adotadas e a força do mercado interno brasileiro. Estamos confiantes de que, ao continuar focando em inovação, eficiência operacional e adaptação às necessidades dos consumidores, manteremos uma trajetória positiva para o restante do ano”, afirma Leonardo Severini, presidente da ABAD (Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores).
Para esse crescimento acumulado, as empresas com faturamento superior a R$ 100 milhões foram as que mais contribuíram, já que foram as únicas a obter superávit de dois dígitos (19,8%), de acordo com dados da ABAD. Na sequência, as pequenas empresas, com faturamento entre R$ 1,5 milhão e R$ 25 milhões (8,8%); e as empresas que faturam de R$ 25 milhões a R$ 45 milhões (3,2%). As companhias com faturamento entre R$ 45 milhões e R$ 100 milhões tiveram um decréscimo de 0,8%.
Para esse crescimento acumulado, as empresas com faturamento superior a R$ 100 milhões foram as que mais contribuíram, com um aumento expressivo de 19,8%, segundo dados da ABAD. As pequenas empresas, com faturamento entre R$ 1,5 milhão e R$ 25 milhões, cresceram 8,8%, enquanto as empresas com faturamento entre R$ 25 milhões e R$ 45 milhões aumentaram 3,2%. Por outro lado, as companhias com faturamento entre R$ 45 milhões e R$ 100 milhões tiveram um decréscimo de 0,8%.