Por Redação
26 de abril de 2024Setor atacadista distribuidor teve crescimento de 3,5% no 1T24
O mês de março apresentou alta de 3,2% em relação ao mês anterior, fevereiro
O atacado distribuidor brasileiro encerrou o primeiro trimestre de 2024 com crescimento de 3,5% frente ao mesmo período do ano passado. Os dados, revelados pela nova edição do Termômetro ABAD NielsenIQ, pesquisa mensal responsável por apresentar o faturamento médio do setor, reforçam que o acumulado do ano está positivo.
LEIA TAMBÉM
Setor atacadista distribuidor cresceu 8,5% no faturamento em janeiro
Setor atacadista distribuidor fecha 2023 com crescimento de 13,2%
"É um começo de ano promissor para o setor. Depois de iniciar janeiro com o orçamento mais restrito e comprometido com impostos e materiais escolares, a população passou a consumir outros produtos além dos básicos do meio para o fim do fim do trimestre. É, certamente, um reflexo do cenário econômico atual, com taxa de juros mais baixa e inflação controlada", comenta Leonardo Miguel Severini, presidente da ABAD.
O mês de março, especificamente, apresentou crescimento de 3,2% frente ao mês anterior, fevereiro. Porém, na comparação com o mesmo mês de 2023, houve retração de -4,5%, puxada, principalmente, pela queda no faturamento de empresas que faturam acima de R$ 100 milhões/mês, explicada, em parte, por um ajuste no estoque.
De acordo com dados da NielsenIQ, a semana de Páscoa, que em 2024 caiu no final de março, representou crescimento expressivo acima de 20% nos canais supermercado grande e pequeno.
No mês de março como um todo, considerando o movimento nas mesmas lojas, sem a abertura de novos estabelecimentos, as lojas de Autosserviço cresceram 11% em valor, e 9% em volume em comparação com o mesmo mês do ano anterior. No mesmo período, o Cash and Carry (C&C) apresentou queda em volume de -1,5% e a alta de apenas +1,6% em valor.
A boa performance do autosserviço foi puxada pelo Nordeste e Centro-Oeste. No Nordeste, o crescimento das vendas atingiu 21,6%, considerando-se a mesma base de comparação, marco de 2024 contra março de 2023, no Centro-Oeste, a alta foi de 17%.
O setor voltará a ter crescimento acima de 3?digit0s.