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Economia
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Por Redação
13 de janeiro de 2025

Supermercados do Rio de Janeiro apresentaram alta nos preços em 2024

O setor registrou um acumulado de 8,7% ao longo do ano

Os alimentos e bebidas comercializados em supermercados apresentaram desaceleração na inflação em 2024. No Rio de Janeiro, o setor registrou um acumulado de 8,7% ao longo do ano, marcando uma inversão em relação a 2023, quando houve deflação de -0,15%, segundo dados da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ), com base em informações do IBGE.

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Em dezembro, o índice de inflação da alimentação no domicílio no estado subiu 1%, o quarto mês consecutivo de alta. Apesar disso, o resultado foi menor em relação a novembro (+1,8%). Nacionalmente, o setor teve uma inflação média em dezembro, de 1,1%, também com desaceleração frente ao mês anterior.

De acordo com o presidente da ASSERJ, Fábio Queiróz, as carnes continuaram sendo os principais itens a pressionar os preços em dezembro. “A alta expressiva nos preços das carnes impulsionou a busca por substitutos como frango e ovos, aumentando a demanda por esses produtos e, consequentemente, seus preços. No acumulado de 2024, a inflação desses itens ultrapassou 15%”, destaca.

Preços em destaque no Rio 

Os itens que mais influenciaram a inflação de dezembro no Rio incluíram frango em pedaços (2,4%), contrafilé (5,4%), feijão-preto (2,4%) e ovos de galinha (3,2%). Por outro lado, produtos como batata-inglesa (-26,3%), leite longa vida (-2,02%) e arroz (-2,07%) apresentaram queda.

No acumulado de 2024, além das carnes, outros produtos que contribuíram para a inflação foram o café moído (44,3%), óleo de soja (30,9%) e alho (33,01%). Em contrapartida, a cebola (-46,2%) e a batata-inglesa (-19,2%) tiveram reduções significativas.

Os produtos de limpeza também registraram inflação no Rio em dezembro (0,67%), com destaques para sabão em barra (1,8%) e detergente (1,4%). No acumulado do ano, a inflação foi de apenas 0,40% no estado, contra uma deflação de -0,95% na média nacional.

Os artigos de higiene pessoal tiveram inflação acumulada de 5,03% no Rio em 2024, superando a média nacional (4,2%). Produtos como fraldas descartáveis (7,7%) e absorventes higiênicos (8,3%) foram os principais responsáveis pelo aumento.

Desempenho regional

Em dezembro, o Rio de Janeiro registrou a quarta menor inflação do setor de alimentação no domicílio entre as 16 unidades da federação pesquisadas pelo IBGE, e a segunda menor do Sudeste, ficando atrás apenas de Minas Gerais (+0,68%). No acumulado do ano, no entanto, o Rio teve a sétima maior inflação do setor no país e a segunda maior da região Sudeste, atrás de São Paulo (10%).

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