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Por Redação
1 de julho de 2025

Logística: redução de custos e agilidade na operação

Automatizar armazéns melhora o controle, reduz custos e acelera entregas em toda a cadeia de suprimentos

A automação de armazéns tem se consolidado como uma estratégia essencial para otimizar a cadeia de suprimentos, reduzindo custos operacionais e agilizando os prazos de entrega. A integração de tecnologias nos centros de distribuição permite que toda a cadeia funcione de maneira mais sincronizada e eficiente. Isso significa, na prática, que pedidos são processados com mais rapidez, possibilitando tanto uma reposição de loja mais ágil quanto entregas mais rápidas ao consumidor final, fator cada vez mais decisivo em ambientes omnichannel. Além disso, a automação gera dados em tempo real que alimentam o planejamento de demanda, o controle de estoques e a tomada de decisões estratégicas.

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Para Aline Guedes, professora de Logística do UniArnaldo Centro Universitário, de Belo Horizonte, a automação de armazéns atua diretamente sobre três pilares críticos da cadeia de suprimentos: eficiência operacional, visibilidade dos processos e resposta ágil à demanda. “Ao substituir ou complementar processos manuais com tecnologias como sistemas WMS (Warehouse Management System), sorters automatizados, esteiras inteligentes, veículos guiados automaticamente (AGVs) e robôs colaborativos (cobots), é possível reduzir drasticamente o tempo de manuseio, os erros operacionais e os custos com mão de obra”, acredita.

Para mensurar os benefícios da automação, é indispensável o acompanhamento de indicadores-chave de desempenho (KPIs) que devem refletir ganhos de produtividade e qualidade operacional. Entre os principais estão o lead time de pedido, que mede o tempo entre o recebimento e a expedição dos pedidos, e a taxa de erro em separação de pedidos (Picking Accuracy), fundamental para garantir entregas corretas. Outros indicadores relevantes incluem o giro de estoque, que mostra a eficiência na gestão dos produtos, o custo por pedido processado, além da taxa de ocupação do armazém e do índice de retrabalho ou devolução, que impactam diretamente os custos e a satisfação dos clientes.

Engana-se quem pensa que a automação está restrita às grandes empresas. Atualmente, existem modelos de automação mais acessíveis, pensados especialmente para pequenas e médias empresas (PMEs). Soluções como sistemas de gestão de armazéns (WMS) baseados em nuvem, coletores de dados móveis, esteiras motorizadas para pontos de maior fluxo e aplicativos de roteirização permitem ganhos expressivos de produtividade com investimentos muito mais baixos. Além disso, a locação de equipamentos, como empilhadeiras automatizadas e carrinhos autônomos, oferece mais flexibilidade e reduz a necessidade de altos aportes iniciais.

Essa democratização da automação tem transformado a logística e fortalecido a competitividade das empresas, independentemente do porte. O acesso a tecnologias modulares e escaláveis permite que as PMEs adotem melhorias de forma gradual, conforme sua capacidade financeira e operacional.

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