SV TÁ ON: Grupo São Luiz se aproxima dos 100 anos com trajetória de sucesso

Assim como grande parte das empresas supermercadistas do país, a história do Grupo São Luiz teve início em 1926, quando Luiz Melo fundou uma pequena loja de atacado, a Casa São Luiz. Em 1967, com a morte do fundador, coube ao seu filho João Melo, a tarefa de gerir o negócio herdado pelo pai. O Sr. João, como passou a ser conhecido por seus funcionários, logo começou a remodelar os padrões da empresa. Assim, em 1972, entrou para o varejo e inaugurou a primeira filial do Mercadinhos São Luiz, em Fortaleza.

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Hoje quem está à frente da companhia é Fernando Ramalho. Prestes a completar 100 anos, o grupo opera hoje mais de 30 lojas, distribuídas na capital cearense, além de unidades também em outras regiões do estado, como Crato, Juazeiro do Norte e Sobral. “Somos uma empresa familiar que está na quarta geração. Eu, ao lado do meu irmão Neto, faço parte da terceira geração, e hoje estou como presidente do grupo”, ressaltou Ramalho durante a entrevista.

Durante a conversa, o executivo também falou um pouco das estratégias que têm feito com que a companhia varejista permaneça tanto tempo no mercado e crescendo frente aos concorrentes. “Sempre tivemos muita resiliência. Já passamos por várias crises, vários problemas, mas sempre com resiliência. Outro segredo é conhecer o seu cliente, além de ter um bom relacionamento com fornecedores, colaboradores, órgãos de fiscalização e os próprios consumidores. É isso e muito trabalho”, ressaltou durante o episódio.

Um ponto importante do episódio, foi quando o executivo falou sobre os planos de expansão da companhia. “A Bandeira Mercadão é a nossa estratégia de crescimento. Temos expandido lojas para outras áreas do estado e tem dado resultado. No Ceará temos muitas oportunidades para crescer. Então nesse momento não pensamos em sair do estado. Mas lá na frente acabaremos pensando”, ressaltou.

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Sobre os formatos que são os mais estratégicos para o grupo, Ramalho destacou o supermercado como o mais relevante hoje. “É a operação que mais nos atraí. Acreditamos que para os formatos Express, de proximidade, e mesmo uma operação online mais estruturada, é necessário um caos urbano maior, que é a tempestade perfeita para o estado de São Paulo. Como nos falta esse ingrediente aqui no Ceará, uma vez que é muito fácil se deslocar, eu só vejo esses formatos se destacarem nas grandes metrópoles”, ressaltou.

Confira o episódio completo: