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Indústria
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Por Redação
30 de dezembro de 2024

Mondelēz aproveita Black Friday para vender presentes de Natal

Vendas on-line no B2C cresceram 35% e, no B2B, 79%

A Mondelēz International está comemorando os resultados alcançados com a Black Friday este ano. A empresa aproveitou a data para impulsionar as vendas, já de olho no consumo de Natal. No digital, as vendas do B2C cresceram 35% e, no B2B, incluindo Cash & Carry e Atacado, o crescimento foi de 79%, sempre em relação a 2023. Nas lojas físicas, o crescimento nas vendas de chocolates foi de 66%, em comparação à semana de Black Friday de 2023.

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“A gente buscou, ao longo dos últimos 6 meses, entender as etapas do consumo. O Natal vai chegar, mas, ali em novembro, o consumidor está se abastecendo para comprar os presentes de mimo: quero dar alguma coisa para a minha professora, quero presentear as pessoas que eu tenho do meu lado e que vão sair de férias”, fala Juliana Bonamin, vice-presidente de Vendas da Mondelēz International.


Juliana Bonamin. (Crédito/Divulgação)

Para preparar as lojas para as vendas promocionais, a Mondelēz International conta com 2.700 promotores em todo o país e o visual da Black Friday foi o mesmo usado até o Natal. “A gente entendeu as ocasiões e preparou o calendário promocional, o abastecimento e o look & feel das lojas. Os varejos entenderam que, se não se preparassem também, estariam perdendo uma superoportunidade. Foi o primeiro ano que a gente protagonizou esse momento de consumo com os varejistas. A gente entendeu que o pensamento do consumidor era olhar e falar: estou me preparando para o Natal”, explica.

De acordo com a executiva, os resultados deste ano são consequência do trabalho que já vem sendo feito há cerca de 4 anos, com a ampliação do número de pontos de venda que recebem os produtos da empresa, passando de 350 mil para 900 mil PDVs no país todo.

“Como a gente tem 1,1 milhão de pontos de vendas no Brasil e a característica do país é ter um varejo muito fragmentado, a gente começou a jornada criando uma plataforma digital, chamada Loja Mondelēz, onde os varejinhos compram. Assim, os nossos 80 distribuidores no Brasil todo atendem tanto as vendas físicas quanto as on-line. Quando a gente faz a combinação do figital, a gente tem um aumento de 30% nas vendas”, conta.

Hoje são aproximadamente 200 mil pontos de vendas comprando através da Loja Mondelēz. Para facilitar ainda mais a vida do pequeno varejo, a marca disponibilizou este ano também a compra pelo Whatsapp.

Além de abastecer o mercado com antecedência, a empresa também aumentou a capacidade fabril em 2024, pois não estava mais conseguindo atender toda a demanda do mercado. Outra estratégia foi lançar produtos diferenciados para atrair o público, como Bis Limão e tabletes recheados Ouro Branco e Sonho de Valsa.

A meta é seguir crescendo no próximo ano, já que existe bastante espaço a ser ocupado. Segundo dados da Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas), o Brasil é só o 44º país no consumo de chocolate per capita. Por ano, os brasileiros consomem, em média, 3,9 kg/pessoa. Isso é menos da metade do que acontece em países como Estônia, Alemanha e Suíça.

“Hoje, o que os parceiros falam é que o (comércio) digital no Brasil ainda está muito ancorado na linha branca, no eletrônico, mas que tem potencial enorme para destravar em alimentos, em FMCGs (sigla em inglês para Bens de Consumo Rápido), e a gente se posiciona como empresa de snacks que quer fazer essa transformação. Nos Estados Unidos, na China, na Índia, já é assim, então por que não o Brasil, tão capilar, ter mais digitalização, sabendo que o Mercado Livre, os Correios chegam a 98% dos lares brasileiros em 48 horas”, afirma a executiva.

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