O varejo cada vez mais conectado

O setor varejista passa por uma transformação digital, e o varejo alimentar – principalmente os supermercados – têm sido impactados por mudanças, que otimizam a experiência do consumidor e aprimoram a eficiência operacional, tornando-se indispensáveis à operação.

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Na visão de Ricardo Amaral, vice-presidente de Vendas e Marketing de Enterprise da Hughes do Brasil, o varejo brasileiro está passando por uma transformação digital acelerada. “Tecnologias emergentes remodelam operações internas e reconfiguram expectativas dos consumidores, criando oportunidades de crescimento. Empresas de telecomunicações desempenham um papel fundamental ao oferecer soluções que auxiliam os varejistas a se manterem competitivos e eficientes”, explica.

A conectividade é um dos pilares dessa transformação. Segundo Amaral, uma rede rápida e confiável melhora desde a gestão de estoques até o atendimento ao cliente. Soluções como redes privadas e conectividade via satélite garantem operações eficientes, mesmo em locais afastados. Nessa linha, a Internet das Coisas (IoT) possibilita uma visão em tempo real das operações.

Enquanto os sensores monitoram o comportamento dos consumidores, os sistemas automatizados gerenciam o inventário, reduzindo falhas no estoque e otimizando o atendimento. Amaral ressalta que a IoT melhora a eficiência operacional e possibilita uma personalização aprimorada do atendimento ao cliente.

Entre as tecnologias, a IA (inteligência Artificial) nunca esteve tão em alta. Através dela é possível fazer a análise de grandes volumes de dados, para prever tendências de consumo e personalizar ofertas. Ferramentas de IA também ajudam na precificação em tempo real e otimizam o sortimento de mercadorias, tornando o processo de compra mais eficiente. Esta tecnologia também auxilia na previsão de demanda e na tomada de decisões estratégicas. “A experiência omnicanal é uma exigência do consumidor moderno. A integração entre canais físicos e digitais permite uma compra fluida. Ferramentas como plataformas de gestão de estoques e sistemas de CRM viabilizam essa conectividade”. Amaral destaca que a integração omnicanal tornou-se uma necessidade para varejistas que desejam se manter competitivos.

Por outro lado, a automação reduz custos e melhora a produtividade. Sistemas automatizados de inventário e pagamento permitem que funcionários se concentrem em atividades estratégicas. Segundo Amaral, a automação libera colaboradores de tarefas repetitivas, aumentando a eficiência operacional e ampliando margens de lucro.

A segurança cibernética também ganha relevância. Proteger dados financeiros e pessoais dos clientes exige criptografia avançada, monitoramento contínuo e soluções antifraude. Amaral enfatiza que investir em cibersegurança robusta é essencial para construir e manter a confiança dos consumidores.

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Também no ponto de venda é possível investir em tecnologia, para proporcionar experiências sensoriais ao cliente. Richard Albanesi, CEO da THE LED, destaca que a digitalização das lojas amplia as possibilidades do varejo, enquanto o conceito de Retail Media permite que supermercados transformem seus espaços em plataformas de mídia digital, explorando novas fontes de receita por meio de telas e painéis de LED integrados a sistemas inteligentes. Albanesi ressalta que a digitalização do varejo possibilita maior dinamismo e entendimento do comportamento do consumidor.