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Varejo
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Por Redação
12 de dezembro de 2024

Vendas do comércio brasileiro caíram 0,2% em novembro

O setor de supermercados registou o maior crescimento, de 3,5%

Após alta em outubro, as vendas do comércio brasileiro caíram 0,2% em novembro, aponta o Índice do Varejo Stone (IVS). Em relação ao mesmo período do ano anterior, o cenário foi positivo, com aumento de 2,9%. O estudo, que acompanha mensalmente a movimentação do varejo no país, é uma iniciativa da Stone, empresa de tecnologia e serviços financeiros.

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“Em novembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa básica de juros (Selic) para 11,25%, alta que ocorre em cenário de aceleração da inflação. Sendo assim, é esperado que a pressão negativa da inadimplência e do serviço da dívida se torne mais elevada adiante. Em contrapartida, o bom momento do mercado de trabalho segue sendo uma força positiva para o consumo”, comenta Matheus Calvelli, pesquisador econômico e cientista de dados da Stone.

Olhando para o comércio digital, houve uma queda mensal mais acentuada, de 8,8%, enquanto o comércio físico cresceu 1,7%. Já no desempenho anual, o comércio digital também reportou retração de 8,1%, contrapondo a alta de 3,2% do comércio físico.

Segmentos

Na análise por segmentos, o setor hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo registrou o maior crescimento do mês, com 3,5%, seguido por tecidos, vestuário e calçados, com alta mensal de 2,8%. Combustíveis e lubrificantes também apresentou uma leve alta de 0,5%, enquanto móveis e eletrodomésticos subiram 0,3%. Já o setor de outros artigos de uso pessoal e doméstico registrou um pequeno crescimento de 0,2%. Em contrapartida, o setor de material de construção teve um recuo expressivo, de 4,3%, seguido pelo setor de artigos farmacêuticos, com uma queda de 1,5%, e com o segmento de livros, jornais, revistas e papelaria registrando queda de 0,3%.

Destaques regionais

No destaque regional, 25 estados que apresentaram resultados positivos no comparativo anual foram: Roraima (10,3%), Amazonas (9,2%), Sergipe (8,6%), Alagoas (8,3%), Maranhão (8,2%), Amapá (7,6%), Rondônia (7,2%), Acre (7,1%), Goiás (6,8%), Pará e Rio Grande do Norte (6,3%), Paraíba (6,1%), Pernambuco (4,5%), Rio Grande do Sul (4,2%), Mato Grosso e Paraná (3,9%), São Paulo (3,0%), Tocantins (3,0%), Santa Catarina (2,8%), Minas Gerais (2,1%), Bahia (1,8%), Ceará (1,6%), Rio de Janeiro (1,1%), Espírito Santo (0,7%) e Mato Grosso do Sul (0,5%).

Já entre os resultados negativos, apenas Distrito Federal (3,5%) e Piauí (1,0%) apresentaram queda no comparativo ano contra ano.

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