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Economia
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Por Redação
18 de junho de 2024

Setor de atacado distribuidor cresce 5,7% no acumulado do ano

De acordo com a ABAD em parceria com a NielsenIQ, o bom desempenho de abril e maio foi impulsionado pelas grandes empresas, que faturam acima de R$ 100 milhões por mês

Setor atacadista distribuidor nacional cresce 5,7% no acumulado do ano, aponta os dados recentes divulgados pelo Termômetro ABAD NielsenIQ. Os números positivos indicam a média do desempenho do setor em relação ao faturamento.

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Com o  desempenho em 6,1%, o mês de maio teve alta em relação ao mesmo mês de 2023. Em abril, também na comparação anual, o faturamento havia aumentado 10,7%. No comparativo com abril de 2024, na relação mês contra mês, o crescimento foi ainda mais expressivo, atingindo 15%.

De acordo com a pesquisa, o cenário positivo do setor foi puxado pelas empresas com faturamento mensal acima de R$ 100 milhões, no período apurado (mês de maio). Nesse grupo, que contribui com 10,5 pontos percentuais na pesquisa, o crescimento foi de 34,5%. Outro grupo que também contribuiu para elevar o desempenho foi dos que faturam entre R$ 25 milhões e R$ 45 milhões por mês. Nesse perfil, que contribuiu 1,8 ponto percentual no levantamento, a alta foi de 12,9%.

“Com o Termômetro ABAD NielsenIQ vemos que, olhando para 2024, em todos os meses, exceto março, tivemos crescimento de faturamento declarado em relação ao ano passado”, disse Domenico Tremarolli, diretor da NielsenIQ.

O executivo também apresentou os principais números do Ranking ABAD NielsenIQ 2024, estudo que completou 30 anos e apontou que o atacadista distribuidor brasileiro fechou 2023 com faturamento de R$ 403,9 bilhões, a preço de varejo, o que representa crescimento nominal de +10,9% e real de +6,8% com relação ao ano anterior.

Na visão de Leonardo Miguel Severini, presidente da ABAD, os dados reafirmam a perspectiva positiva assinalada para 2024. “Acompanhando esse crescimento, a gente percebe uma confirmação de tendência de fato. Além disso, com todos esses fatores, vemos a importância da penetração do canal indireto”, complementa.

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