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Especial
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Por Redação
3 de dezembro de 2024

A evolução da inteligência no ponto de venda

O papel do trade marketing se concentra e satisfazer o consumidor e com isso impulsionar as vendas

O trade marketing tem evoluído de forma significativa nas últimas décadas. É ele quem faz o meio de campo e garante a melhor vitrine para o fabricante no ponto de venda. Esse processo é tão importante que a atuação do trade impacta na percepção de marca, forma relacionamento estratégico entre as duas pontas da cadeia e contribui imensamente para a circulação dos produtos

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Ele pode ser percebido como um conjunto robusto de ferramentas estratégicas de inteligência. Inicialmente, o trade marketing era focado em ações promocionais no ponto de venda, buscando incentivar a compra imediata dos consumidores e aumentar a visibilidade dos produtos. Mas, com a crescente complexidade do mercado e o surgimento de novas tecnologias e ferramentas de compra, esse conceito passou a incorporar aspectos mais analíticos e de dados, tornando-se uma poderosa ferramenta de inteligência para marcas e varejistas.

Para Ana Celina Bueno, especialista em marketing, sócia e fundadora da Acesso Estratégia Criativa, tanto a indústria quanto o varejo passaram a perceber o resultado da operação do trade e com isso essa área de atuação passou a se profissionalizar. “O mercado passou a enxergar de forma mais madura e consciente a atuação estratégica do trade marketing e hoje já é uma realidade, uma cadeia organizada com processos, métodos, estratégias e principalmente uma aferição séria de resultados”, conta.

Além disso, a integração entre as plataformas de e-commerce e as lojas físicas tem sido um ponto de destaque. A omnicanalidade permite que as marcas ofereçam uma experiência de compra integrada e consistente, o que, por sua vez, exige uma gestão mais inteligente das campanhas de trade marketing. Ao combinar dados de vendas online e offline, os profissionais da área podem criar estratégias mais assertivas, alcançando o consumidor no momento certo e com a oferta certa.

A utilização de ferramentas de inteligência também permite que as marcas não apenas compreendam o comportamento do consumidor, mas também antecipem suas necessidades e criem experiências de compra personalizadas e eficazes, garantindo maior competitividade e sucesso no mercado.

A chamada cadeia de consumo é liderada por essas duas pontas, mas sabe-se que o poder saiu delas e hoje está com o consumidor. Ana Cecília questiona este papel do shopper. “Quais as exigências e prioridades, como tornar esse consumidor mais satisfeito e com isso garantir o fluxo de resultado? São perguntas que precisam ser feitas. Para isso lançam mão de novos e vários recursos tecnológicos tanto para atuação do trade e mensuração, quanto para auxiliar na percepção do comportamento e satisfação do consumidor”.

Atualmente, todas as grandes marcas têm aplicativos exclusivos para atuação no trade, possuem monitoramento e enxoval de materiais. “Hoje temos empresas de logística especializada em distribuição de mpdv (marketing no ponto de venda) para garantir eficiência no trade. “É uma evolução bastante significativa mesmo com o crescimento do e-commerce”, garante a especialista.

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