Por Redação
22 de maio de 2024JBS encerra 1T24 com lucro líquido de R$1,6 bilhão
A receita líquida foi de R$89,1 bilhões, um aumento de 3% em relação ao 1T23
No 1T24, a JBS registrou uma receita líquida consolidada de R$89,1 bilhões, o que representa um aumento de 3% em relação ao 1T23. No período, cerca de 76% das vendas globais da JBS foram realizadas nos mercados domésticos em que a companhia atua e 24% por meio de exportações. No 1T24, a JBS registrou um lucro líquido de R$1,6 bilhão.
LEIA TAMBÉM
JBS duplica planta de carne bovina no Mato Grosso do Sul
JBS encerrou 2023 com receita líquida de R$ 364 bilhões
Nos últimos 12 meses, a receita líquida atingiu R$366,3 bilhões (US$74,2 bilhões). No 1T24, o EBITDA ajustado atingiu R$6,4 bilhões, um crescimento de 197% a/a, enquanto a margem EBITDA alcançou 7,2%, um aumento de 470 pontos-base em relação ao ano anterior.
“Os números deste trimestre reforçam nossa confiança na estratégia de longo prazo da JBS, focada na expansão de nossa plataforma global multiproteínas e na consolidação de nosso portfólio de marcas fortes e produtos de valor agregado. Nesse sentido, ao longo dos últimos anos, fizemos diversos investimentos que começarão a render bons frutos” comenta Gilberto Tomazoni, CEO Global JBS.
O 1T23 foi marcado por um período de desequilíbrio entre oferta e demanda, inflação persistente em diversas regiões, custos dos insumos elevados, entre outros. Além de diversas ações implementadas ano passado, com foco nas pessoas e na excelência operacional. Assim, os resultados do 1T24 comprovam a recuperação dos resultados em todas as unidades de negócios, com exceção da JBS Beef North America que enfrenta um ciclo do gado desafiador.
JBS Brasil
No 1T24, a JBS Brasil registrou uma receita líquida de R$14,2 bilhões (+17% a/a), cujo crescimento é reflexo dos maiores volumes vendidos. No mercado doméstico, a receita na categoria de carne bovina in natura cresceu 11% a/a no 1T24, como consequência do maior volume vendido no período.
A JBS anunciou que investirá R$150 milhões para duplicar a produção da unidade de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, transformando-a na maior planta de carne bovina da América Latina e uma das três maiores da JBS em todo o mundo.
Esse crescimento é atribuído principalmente ao ciclo favorável pecuário, resultando em maior disponibilidade de animais para abate. No período, a companhia manteve seu foco na execução comercial, aumentando e melhorando o nível de serviço junto aos parceiros do programa Friboi+, aproximando as marcas Friboi e Swift junto aos consumidores e melhorando a oferta de produtos de maior valor agregado.
No mercado externo, a receita de carne bovina in natura apresentou um crescimento de 60% a/a no 1T24, como resultado do forte crescimento do volume no período. No 1T23, o auto embargo nas exportações de carne bovina para a China após a confirmação de um caso atípico de encefalopatia espongiforme bovina (BSE) impactou negativamente os preços e volumes. Assim, a comparação anual acabou sendo beneficiada pela retomada das exportações ao mercado chinês. Vale destacar que no 1T24 a companhia conseguiu mais 10 novas habilitações de exportação de carne bovina para a China, totalizando 18 plantas.
O EBITDA totalizou R$643 milhões, com margem EBITDA de 4,5% no 1T24. A rentabilidade desta unidade de negócio também foi beneficiada por um menor preço na compra do gado. Segundo dados publicados pelo CEPEA-ESALQ, o preço do gado vivo durante o trimestre foi de aproximadamente R$240/arroba (-16% a/a)