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Indústria
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Por Redação
17 de outubro de 2024

Nestlé apresentou crescimento orgânico de 2% nas vendas do 3T24

O RIG foi impactado pela demanda moderada do consumidor e pela hesitação em relação às marcas globais

A Nestlé anunciou nesta quinta-feira (17), as vendas da companhia no terceiro trimestre, com destaque para o crescimento orgânico de 2,0% ao longo dos nove meses, semelhante aos 2,1% alcançados no primeiro semestre. O crescimento real (RIG) foi de 0,5%, impactado pela demanda moderada do consumidor e pela hesitação do consumidor em relação às marcas globais, associada à tensão geopolítica.

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"Entregamos crescimento orgânico das vendas, impulsionado por um crescimento real positivo. A demanda do consumidor diminuiu nos últimos meses, e esperamos que o ambiente de demanda continue moderado. Dada essa perspectiva, e nossas ações adicionais para reduzir os estoques comerciais no quarto trimestre, atualizamos nossa orientação para o ano inteiro, com expectativa de crescimento orgânico das vendas de aproximadamente 2%, em linha com os primeiros nove meses”, comenta Laurent Freixe, CEO da Nestlé.

Além disso, no terceiro trimestre, o RIG foi afetado negativamente em aproximadamente 60 pontos-base pelas ações realizadas para reduzir o estoque comercial, principalmente na Zona Américas. A precificação foi 1,6%, continuando a se normalizar após aumentos nos dois anos anteriores. No terceiro trimestre, o aumento da precificação em produtos das categorias Confectionary e Cafés, associados a custos mais altos dos insumos, foram parcialmente contrabalançados pelo impacto das atividades promocionais em PetCare e Produtos Lácteos.

Por região geográfica, o crescimento orgânico foi impulsionado pelos mercados emergentes e pela Europa, que, juntos, compensaram amplamente uma ligeira queda na América do Norte. Nos mercados desenvolvidos, o crescimento orgânico foi de 1,1%, com precificação e crescimento real positivos. Nos mercados emergentes, o crescimento orgânico foi de 3,5%, liderado pela precificação, com crescimento real positivo.

Por canal, o crescimento orgânico das vendas no varejo foi de 1,9%. O crescimento orgânico dos canais fora de casa foi de 3,4%. As vendas no comércio eletrônico cresceram organicamente 9,7%, atingindo 18,5% das vendas totais do Grupo.

Zona América Latina

O crescimento orgânico foi de 1,9%. O crescimento real foi de -0,7%, tornando-se mais negativo no terceiro trimestre, refletindo a demanda moderada dos consumidores e as reduções de estoque comerciais. A precificação foi de 2,5%. O câmbio teve impacto negativo de 4,2%. As vendas reportadas diminuíram 2,3% para 8,9 bilhões de francos suíços. O crescimento na Zona foi sustentado pelo forte impulso das vendas no Brasil e no México, parcialmente contrabalançado pelo desempenho mais fraco em outros mercados. A Zona obteve ganhos de participação de mercado em chocolates, cafés porcionados e produtos culinários, com perdas em produtos lácteos e café solúvel.

Por categoria de produto, Confectionary cresceu à taxa de um dígito, impulsionada pelas principais marcas locais, especialmente Garoto e KitKat. Produtos culinários apresentou crescimento de um único dígito, impulsionado por Maggi. Cafés registrou crescimento de um único dígito, liderado por Nescafé, com forte crescimento de Nescafé Dolce Gusto. Purina PetCare teve crescimento estável, sustentado por Felix e Friskies. Nutrição infantil e produtos lácteos apresentaram crescimento negativo, com a forte demanda pela fórmula infantil NAN contrabalançada significativamente por um declínio nas vendas de Nido.

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