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Varejo
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Por Redação
27 de março de 2025

COOP fatura R$ 2,6 bilhões em 2024

Pedro Mattos, diretor-geral da companhia, destaca que os investimentos na eficiência operacional foram intensificados no último ano

A Coop, cooperativa com 70 anos de história no varejo alimentar, divulgou os resultados financeiros e contábeis referentes ao exercício de 2024, nessa quarta-feira (26). O faturamento total da rede alcançou R$ 2,6 bilhões, sendo 78,52% provenientes do segmento de varejo alimentar e 21,48% da área de drogarias.

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O EBITDA da cooperativa atingiu R$ 91 milhões. No último ano, a Coop investiu R$ 73 milhões em tecnologia, inovação, reformas, manutenção e novas unidades de varejo e drogarias.

O diretor-geral da Coop, Pedro Mattos, destacou que os investimentos na eficiência operacional foram intensificados em 2024. “Concluímos a migração para um sistema de gestão único, cobrindo todas as áreas da empresa e resolvendo questões de abastecimento. Seguimos priorizando as necessidades dos consumidores e fortalecendo nossa cultura de atendimento”, afirmou. Essa ação foi refletida no Net Promoter Score (NPS) da Coop, que cresceu 37% em relação ao final de 2023, de acordo com a companhia.


Nos últimos 10 anos, a cooperativa registrou mais de 906 mil adesões, sendo 152 mil novas associações em 2024. No último ano, cerca de 1,3 milhão de clientes fizeram compras nas unidades da Coop, totalizando 33,41 milhões de transações registradas nos checkouts. A cooperativa também aprovou a doação a entidades beneficentes no valor de R$ 650 mil.

Pedro Mattos ressaltou que 2024 foi um ano desafiador para o consumo no Brasil. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou em 4,83%, acima da meta do governo, enquanto a taxa Selic atingiu 12,25% ao final do ano. Além disso, o endividamento das famílias chegou a 80%, com inadimplência próxima dos 40%.

Outro fator que impactou o setor foi o crescimento das apostas eletrônicas. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o mercado pode registrar perdas anuais de R$ 117 bilhões devido a esse fenômeno. Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) revelou que 19% dos consumidores reduziram suas compras em supermercados devido a gastos com apostas.

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