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Por Dill Casella
22 de outubro de 2024

Sorria para ter resultados melhores

Confira o novo artigo exclusivo de Dill Casella para a SuperVarejo

"Sorria! Você está sendo filmado!”

A frase acima, antes de representar algo acolhedor, tem um tom ameaçador e a real intenção não é sobre sorrir: é sobre prevenir para qualquer intenção de fazer o mal a alguém ou ao estabelecimento.

Pois bem, hoje vou dar folga à Dona Rose (certamente até cairia muito bem aqui uma excelente história sobre sorrisos com nossa personagem dos artigos anteriores...). Mas ela está numa excursão divertidíssima com as amigas... e vão sobrar sorrisos dessa aventura...

O que pouca gente sabe é que o sorriso é uma arma incrível para acolher, desarmar e até incentivar quem está por perto. Sorrir traz leveza, abre portas e, quimicamente, libera endorfina (o hormônio da felicidade).

Bora transferir essa reflexão ao ambiente do supermercado.

Eu sou suspeito em dizer, mas tenho “mapeado em meu cérebro” os atendentes de vários setores dos supermercados e caixas que me são mais agradáveis, simplesmente porque sorriem e me transmitem positividade.

Claro que sou solidário aos funcionários que possam estar atravessando problemas em casa e outras barreiras impeditivas para a manifestação do sorriso. Também sei das dificuldades do “turnover” no nosso segmento e do momento que enfrentamos no país.

Sei também que tem uma gama de clientes que nos tratam com, no mínimo, indiferença. Cliente não é fácil não... temos desafios diários porque eles também trazem consigo problemas, amarguras, agendas lotadas e a simples vontade em não trocar “acenos afetuosos” com outros seres humanos. É fato!

Então surgem duas máximas que vou misturar: “eu não sou obrigado a sorrir no elevador (no nosso caso, no supermercado)” e “vou tratar os outros como sou tratado”.

A gente precisa romper com isso!! O combustível da energia do sorriso precisa sofrer a ignição por alguma das partes envolvidas. O cliente entra pra consumir, mas minha obrigação como comerciante é fazê-lo se sentir bem para que retorne, continue consumindo e tentar fidelizá-lo ao máximo em meu estabelecimento.

O ambiente precisa estar leve, com as pessoas dispostas a colaborarem, dispostas a irem além do “posso ajudar?” silkado nas costas das camisetas e aventais.

A responsabilidade dessa transformação da atmosfera passa pelas lideranças, por instaurarem um clima de leveza e de, como diz um grande amigo e inspirador em atendimento ao cliente, Rogério Caldas, “desejar mostrar os dentinhos ao próximo”...

“Mostrar os dentinhos” sem ver os dentinhos do outro como resposta é um tanto quanto desafiador, mas precisamos insistir, praticar e criar esse clima.

Malcolm Gladwell, em seu livro “O Ponto de Desequilíbrio” fala da necessidade de criarmos uma “epidemia” (que não é uma doença), no sentido de polinizarmos pessoas e tendências para o bem.

Eu acredito tanto nisso dentro do supermercado.

Precisamos da intenção, do entusiasmo contagiante, de alavancas de sorrisos que, colocadas nos lugares certos, movem toda a atmosfera para o bem de todos (clientes, funcionários e resultados).

Eu queria conhecer e ter um papo bem franco com quem conceituou que sorrir representa fraqueza. Ah, ninguém conceituou isso? Mas sinto que as pessoas resistem em adotar o sorriso para acolherem outros seres humanos.

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