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Economia
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Por Redação
10 de setembro de 2024

Em agosto, o faturamento do varejo caiu 0,2%

O setor de bens não duráveis foi o único a registrar alta de 1%,

O faturamento do Varejo em agosto caiu 0,2%, descontada a inflação, em comparação com o mesmo mês de 2023, de acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). Em termos nominais, ou seja, que refletem a receita observada pelo varejista, o e-commerce cresceu 6,5% em agosto no país. Já as vendas presenciais cresceram 4,2% em relação ao mesmo mês de 2023.

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O macrossetor de Serviços recuou 3,5%, com a maior variação negativa observada no setor de Turismo e Transporte. Bens Duráveis e Semiduráveis caiu 0,5%, influenciado principalmente pela queda de Materiais para Construção. O macrossetor de Bens Não Duráveis foi o único com crescimento (+1,0%), puxado pelo segmento de Supermercados e Hipermercados.

O resultado só não foi mais negativo por causa das comemorações do Dia dos Pais. “Segmentos presenteáveis, como varejo alimentício especializado e móveis, eletro e depto, apresentaram alta no mês e é possível inferir que o resultado esteja relacionado com a data”, afirma Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo.

“Já o setor de supermercados e hipermercados, favorecido pela deflação observada pelo segundo mês consecutivo, também amenizou a queda do varejo. Como o desempenho desse segmento foi acima de bares e restaurantes, é possível supor que as famílias preferiram comemorar o Dia dos Pais em casa”, diz Alves.

Regiões

De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, os resultados de cada região em relação a agosto de 2023 foram: Norte (-3,0%), Centro-Oeste (-3,5%), Nordeste (-2,8%), Sudeste (-1,8%) e Sul (1,6%),

Pelo ICVA nominal – que não considera o desconto da inflação – e com ajuste de calendário, os resultados foram: Sul (5,1%), Sudeste (4,4%), Norte (1,8%), Centro Oeste (1,4%) e Nordeste (1,0%).

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