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Por Redação
1 de agosto de 2024

Em dia com a tecnologia

Os recursos disponíveis para IA têm mudado a realidade do varejo e otimizando processos que facilitam a rotina de loja

A adesão de ferramentas de inteligência artificial no varejo já é uma realidade nas grandes redes. Da previsão do estoque aos meios de pagamento, é possível implementar estratégias para estas e outras etapas da rotina de loja. Alguns desses usos podem ser observados na automação de tarefas repetitivas, na qualificação dos leads, na personalização da experiência de compras, na otimização das promoções e até na melhora da experiência de compra do shopper.

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Para Elói Assis, diretor-executivo de produtos para Varejo da TOTVS, quando falamos de IA generativa, como o ChatGPT, é possível aplicá-la no atendimento ao cliente, por exemplo, implementando chatbots para responder dúvidas e fornecer informações rápidas, assim como para analisar dados de compras e, com base no histórico daquele cliente, sugerir produtos e serviços que estejam alinhados aos gostos do consumidor.

“Temos que estar atentos, entretanto, pois sempre que colocarmos a IA Generativa em contato direto com o cliente, precisamos tomar cuidado com a questão da alucinação, ou seja, a possibilidade que a IA possa “criar” respostas que não são baseadas em fatos, através da combinação de textos que ela utilizou para aprender”, alerta Assis.

Outros benefícios estão na alta capacidade de analisar grandes volumes de dados e na possibilidade de aplicá-las em análise de informações do backoffice, fornecendo insights e sugestões de compras, assim como alertando tendências, melhorando a organização e evitando possíveis rupturas no estoque. Também é possível usar inteligência artificial para análises de sentimento e feedback, ajudando a identificar áreas de melhoria e tendências em meio aos retornos dos consumidores. Tipo de personalização que aumentam a satisfação e a fidelização.

Para as lojas que ainda não implementaram nenhum sistema em IA, a dica é focar nos dados. “Inteligência Artificial é baseada em dados, e por isso é imprescindível que o varejista tenha dados concretos, consolidados e bem-organizados para pensar em usar adotar IA em sua operação”, recomenda. Com esta parte bem estruturada, o próximo é a definição dos objetivos e a avaliação de necessidades, identificando quais áreas do negócio podem se beneficiar com a implementação de Inteligência Artificial. O diretor completa com a necessidade de investir na capacitação e treinamento dos times, a fim de tirar o máximo proveito da solução. “Implementar IA no varejo não é apenas uma questão de tecnologia, mas também de mudança cultural”, reforça.

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