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Tecnologia
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Por Redação
29 de dezembro de 2023

Automatização ganha espaço e transforma a experiência de compra nos supermercados

Especialistas apontam o caminho para a integração de tecnologias, destacam benefícios e alertam para desafios desta transição

A automatização nas lojas supermercadistas é uma realidade no Brasil e cada vez mais pontos de venda operam com algum tipo de tecnologia neste sentido. Diante da mudança no comportamento do consumidor, o auto atendimento em supermercados deixou de ser uma novidade, trazendo uma experiência de compra simples e rápida, assim como no e-commerce.

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Para Sergio Fukushima, business development manager da Axis Communications, empresa de soluções para o varejo, o futuro dos supermercados é automatizado. “Além de eficiente, a automatização das lojas ajuda o varejo tradicional a resistir ao crescimento do comércio eletrônico. A tecnologia e a automação podem ajudar a tornar as compras no supermercado uma experiência mais agradável e muito mais segura”, explica.

Fukushima entende que o melhor caminho para os supermercados iniciarem a automatização de sua operação envolve a integração de diferentes tecnologias. “É fundamental investir em sistemas de segurança baseados em IP, como câmeras de vídeo em rede com análise integrada. Isso não apenas ajuda na prevenção de perdas, como também serve como base para a implementação de outras soluções. A adoção de caixas self-service e tecnologias de pagamento móvel, como QR Code, pode agilizar o processo de compra, proporcionando uma experiência mais rápida e conveniente para os clientes”, afirma.

Primeiros passos da automação

De acordo com Eduardo Córdova, sócio-fundador e CEO do Market4u, o primeiro passo para iniciar a automatização de um supermercado passa por realizar benchmarks com outros players do setor para entender quais são as tecnologias que eles estão utilizando. “Após essa pesquisa e sabendo das opções de automatização, conhecendo também as dores e desafios do seu negócio, podemos aplicá-la”, aponta.

Córdova salienta que as automatizações em uma operação supermercadista devem se dividir em dois aspectos: jornada do cliente e gestão das lojas. “Na jornada do cliente, a automatização ajuda a reduzir custos por meio de self-checkouts, promoções e ofertas de formas personalizadas, e-mail marketing com cadência de disparos, e foco em aumento do ticket médio, ofertando produtos complementares a cesta do cliente. Já na gestão das lojas, automatizando os pedidos de compra, gestão de estoque, processos de RH e até controle financeiro”, diz o CEO da rede de mercados autônomos.

Desafios da automação para supermercados

O manager da Axis Communications acredita que os maiores desafios da automatização nos supermercados incluem treinamento de pessoal, integração de sistemas e segurança cibernética. “A transição para um ambiente automatizado requer treinamento para os funcionários lidarem com as novas tecnologias e garantirem a eficácia das operações. A integração harmoniosa de diferentes sistemas requer cuidados e a segurança cibernética torna-se uma preocupação crucial para proteger os dados dos clientes e evitar possíveis ataques”, analisa Sergio Fukushima.

O executivo da Axis Communications ainda aponta os erros que precisam ser evitados neste processo de automatização nos supermercados. “Falta de planejamento pode levar a implementações mal-sucedidas; não investir em segurança cibernética pode resultar em sérias consequências e não realizar avaliações regulares nos sistemas pode levar a obsolescência e ineficiência”, ensina.

“É imprescindível que o empresário entenda que o caminho que fez os varejistas chegarem até aqui não é o mesmo que manterá eles competitivos no futuro. Por isso, as automatizações não são somente uma oportunidade, mas, sim, uma necessidade para se manter crescendo e expandindo”, completa Eduardo Córdova.

Comentários(1)
Valdoir Stramondinolli
30 de dezembro de 2023 às 17:14

Concordo parcialmente com o texto. Não é possível operar uma grande rede sem o apoio das tecnologias para reposição,nível de estoque, prevenção de perdas…etc. Mas no caso do self checkout ainda a mudanças na operação a serem feitas para facilitar e agilizar o serviço. Sem me estender muito, o FLV deveria em boa parte,”embalados”, facilitando a identificação dos produtos. Quantos tipos de maçã por exemplo, que o consumidor tem dúvidas ao efetuar o pagamento. E por aí vai com diversos itens e situação. Não por outras razões, várias empresas vem extinguindo ou diminuindo o número de self checkout.

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