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Varejo
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Por Redação
19 de fevereiro de 2025

7 fatores essenciais para o sucesso de novas lojas no varejo supermercadista

Descubra os principais fatores que influenciam o sucesso de novas unidades, desde a escolha da localização até a adoção de modelos de negócio flexíveis

Expandir uma rede de supermercados vai muito além de simplesmente abrir novas lojas. A decisão envolve uma análise profunda de diversos fatores estratégicos que impactam diretamente no sucesso do negócio. Localização, perfil dos consumidores, concorrência e até mesmo questões de logística e sustentabilidade precisam ser considerados para garantir que a nova unidade não apenas atraia clientes, mas também gere bons resultados financeiros.

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Com base em pesquisas recentes e cases de grandes redes no Brasil e no mundo, reunimos os principais pontos que devem ser avaliados pelas empresas que atuam no varejo supermercadista antes de iniciar uma estratégia de expansão. Da escolha do melhor ponto comercial ao modelo de negócio mais eficiente para cada região, este guia apresenta insights valiosos para redes supermercadistas que desejam crescer de forma sustentável e competitiva.

Conheça os 7 principais fatores que devem ser avaliados pelas redes de varejo antes da abertura de novas lojas.

  1. Localização estratégica
  2. Análise demográfica e de mercado
  3. Análise da concorrência local
  4. Infraestrutura e logística
  5. Adaptação cultural e de consumo
  6. Sustentabilidade e inovação
  7. Modelos de negócio flexíveis

1) Localização estratégica

A escolha do local é fundamental para os supermercados e estudos recentes indicam que a proximidade com o público-alvo e a acessibilidade influenciam diretamente o desempenho de uma loja. Prova disso é que o GPA anunciou os resultados do segundo trimestre de 2024 ao mercado com crescimento de 22,5% nas vendas de lojas de proximidade, índice impulsionado principalmente pela abertura de unidades em bairros estratégicos.

2) Análise demográfica e de mercado

Compreender o perfil demográfico da região é essencial. Fatores como renda média, densidade populacional e hábitos de consumo ajudam a determinar o mix de produtos adequado. A rede mexicana Oxxo, por exemplo, ao entrar no mercado brasileiro, focou em áreas urbanas densas para atender às necessidades específicas dos consumidores locais.

3) Análise da concorrência local

Avaliar a presença de concorrentes na região permite identificar oportunidades e ameaças. A SmartStore é uma referência depois de expandir para os Estados Unidos, onde escolheu áreas com menor saturação de minimercados, visando atender a uma demanda não suprida por lojas neste formato.

4) Infraestrutura e logística

A proximidade a centros de distribuição e a qualidade da infraestrutura local também impactam na eficiência operacional de todos os supermercados. A rede Assaí Atacadista, com mais de 270 lojas no Brasil, prioriza locais com fácil acesso logístico para otimizar o abastecimento e reduzir custos.

5) Adaptação cultural e de consumo

Entender as preferências culturais e de consumo da região é vital. O Carrefour, ao adquirir o Grupo BIG no Brasil, incorporou marcas regionais como BIG e Bompreço, adaptando-se às particularidades locais e ampliando sua presença em mercados específicos.

6) Sustentabilidade e inovação

Investir em práticas sustentáveis e tecnologias inovadoras pode ser um diferencial competitivo, como o caso da rede portuguesa Mercadona, ao anunciar sua expansão em Lisboa em 2025, destacou a implementação de painéis solares e sistemas de refrigeração aprimorados em suas novas lojas, alinhando-se às tendências de consumo consciente.

7) Modelos de negócio flexíveis

Adotar formatos de loja que atendam às necessidades específicas de cada região pode ser decisivo. As grandes redes têm focado na expansão de mercados de bairro, por exemplo, adaptando-se às demandas locais e oferecendo conveniência aos consumidores de acordo com as demandas específicas dos futuros consumidores.

Conclusão

Ao considerar esses sete fatores, as redes de varejo supermercadista podem planejar expansões mais assertivas, alinhadas às demandas do mercado e às particularidades de cada região, garantindo, assim, o sucesso de novas unidades.

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