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Varejo
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Por Vitor Garcia
12 de outubro de 2022

Entenda como tomar decisões mais precisas com base em dados

Pesquisa mostra empresários focados em melhorar a produtividade, gerar engajamento e na transformação digital do negócio

Quanto mais as empresas conhecem a tecnologia e as aplicam em seu dia a dia, mais inteligente a estratégia se torna para os negócios. E o fator vital para que as empresas usem a inteligência chama-se dados. Considerando os hábitos que as pessoas adquiriram no ambiente digital, elas estão o tempo todo produzindo e trocando dados. 

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De acordo com Stenio Souza, presidente do comitê de trade marketing da Associação de Marketing Promocional (AMPRO), a evolução do varejo obriga a reinvenção das práticas de trade marketing. Com base na pesquisa ?Global Marketing Trends 2022?, feita pela Deloitte, o foco de 39% dos empresários está em melhorar a produtividade, enquanto 33% apontam para o engajamento com os clientes. Para 29% deles, a prioridade está em acelerar a mudança para plataformas digitais ou tecnológicas.

Para Stenio, que também é CEO da Smollan iTrade, empresa internacional de soluções para o varejo, a pandemia acelerou a transformação digital e fez com que empresas experimentassem e adotassem diferentes tecnologias para estar mais próximo do seu shopper. Por conta disso, segundo ele, a tecnologia vem se confirmando como uma grande aliada para os varejistas e cada vez mais vista como diferencial competitivo. O presidente do comitê de trade marketing da AMPRO destaca algumas práticas que ficaram mais inteligentes no trade marketing, principalmente por causa da transformação digital, entre elas, a coleta de dados para aumento de cobertura, frequência de visitas e otimização do custo de execução.

Geolocalização e gestão de gôndola

Segundo Stênio, a tecnologia de reconhecimento de imagem tem 95% de acuracidade, enquanto os formulários preenchidos de maneira manual chegam a 80%. Além disso, o tempo entre eles é quatro vezes menor quando feito automaticamente. Para o CEO da Smollan iTrade, criar um itinerário otimizado para o promotor usando geolocalização ganha um conceito mais amplo, com profundidade em relação ao nível de serviço. Por exemplo, sabendo quais as lojas com menor faturamento e as que tomam mais tempo do promotor, os gestores conseguem criar padrões estratégicos para as rotas.

Soluções para a melhor gestão da gôndola digital e física aproximam a marca do shopper, independente do canal, e as empresas precisam atender essa mudança de comportamento do mercado, de acordo com Stenio. Ele também destaca outros pontos relevantes, como distribuição ágil e inteligente de conteúdo para a gôndola digital, mas existe algo imprescindível para que as tecnologias tragam os resultados: o trabalho humano. 

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