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Economia
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Por Redação
20 de maio de 2025

Cesta de FLVO impulsiona vendas no varejo alimentar no início de 2025

Itens apresentaram crescimento de 6,4% em volume

A cesta de FLVO - composta por frutas, legumes, verduras e ovos, registrou crescimento de 6,4% nas vendas em volume no supermercado no primeiro quadrimestre de 2025. É o que apontam dados da Scanntech, empresa de inteligência de dados.

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“A cesta de FLVO tem um papel na dinâmica de preços do varejo alimentar. Mesmo em um cenário de inflação estável, frutas, legumes, verduras ajudam a puxar os preços para baixo e funcionam como um freio natural da alta observada em outras categorias. No início de 2025, FLVO foi uma das cestas a crescer em volume.”, explica Thomaz Machado, CEO da Scanntech Brasil.

Com queda de 25% no preço e aumento de 10,8% no volume de vendas, os legumes foram os principais responsáveis pela retração nos preços da cesta no primeiro quadrimestre de 2025, em comparação ao mesmo período do ano anterior. A batata, item de maior peso na categoria, liderou essa movimentação com recuo de 41,9% no preço, seguida pela cebola, que apresentou redução de 48%. Entre as verduras, acelga e repolho também contribuíram para a queda, com retração de 27,6%, enquanto os demais itens do grupo registraram alta nos preços.

Já as frutas seguem como o componente mais relevante da cesta, representando 46,5% do faturamento total. No primeiro trimestre de 2025, os preços das frutas subiram 1,1%, com crescimento de 3,4% no volume vendido. A banana, tradicional no consumo dos brasileiros, registrou queda de -11,5% nos preços, enquanto que a maçã e a laranja apresentaram alta de 6,2% e 12,5%, respectivamente.

O ovo também teve papel relevante na cesta, se destacando pela competitividade frente às carnes. Mesmo com alta de 11,7% no preço por quilo, o produto apresentou crescimento de 5,5% no volume de vendas, enquanto as carnes bovina e suína registraram retração de -8,9% e -7,9%, respectivamente. O desempenho do ovo reforça uma tendência de substituição de proteínas no consumo doméstico, impulsionada pela inflação e pela busca por alternativas mais acessíveis.

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