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Economia
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Por Redação
11 de julho de 2024

Vendas no varejo têm queda de 0,1% em junho, mas fecha 1º semestre em alta

Os segmentos que apresentaram redução foram artigos farmacêuticos, móveis e eletrodomésticos e hipermercados

O Índice de Atividade Econômica Stone Varejo apontou um fechamento estável do primeiro semestre do ano, com alta de 0,3% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Já na análise mensal, o relatório indicou uma queda de 0,1% do volume de vendas no mês de junho.

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“Com os dados deste mês, o cenário de incerteza pontuado no último relatório parece se resolver, mostrando que o primeiro semestre de 2024 se encerrou com uma tendência de estabilidade e leve alta quando comparado com os primeiros seis meses de 2023.”, explica o pesquisador econômico e cientista de dados da Stone, responsável pelo levantamento, Matheus Calvelli.

Entre os seis segmentos analisados, três registraram alta mensal, com o setor de livros, jornais, revistas e papelaria liderando com crescimento de 1,7%, seguido por tecidos, vestuários e calçados (0,6%) e material de construção (0,5%).

Em contrapartida, os outros três segmentos apresentaram queda, liderados por artigos farmacêuticos com uma baixa de 1,0%, seguido por móveis e eletrodomésticos (0,6%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,5%).

Destaques regionais

No recorte regional, dez estados se destacam com resultados positivos no mês, no comparativo anual: Maranhão (9,1%), Rio Grande do Sul (7%), Amazonas (6,1%), Roraima (5,2%), Pará (2,2%), Sergipe (2%), Acre (0,8%), e Mato Grosso (0,5%), Mato Grosso do Sul (0,1%) e Pernambuco (0,1%).

O pesquisador e cientista de dados da Stone explica a alta significativa no volume de vendas no Rio Grande do Sul. "O estado apresentou, de forma generalizada, forte alta na primeira quinzena de junho em vários setores, com o restante do mês seguindo em linha com a média histórica. Após o impacto ocasionado pelas enchentes, a alta pode demonstrar que o varejo do estado está se reestabilizado."

Entre os outros quatorze estados que tiveram resultados negativos no comparativo anual, destacam-se: Rondônia (-13%), Alagoas (-9,9%), Piauí (-5%), Santa Catarina (-3,8%), Ceará (-3%), Amapá (-1,6%), Paraíba (-1,6%), Bahia (-1%), Paraná (-0,8%) e Espírito Santo (-0,8%). Em paralelo, o estado do Rio Grande do Norte, Minas Gerais e o Distrito Federal, permaneceram estáveis.

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