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Especial
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Por Redação
19 de julho de 2024

Para preservar os melhores talentos

Em um setor repleto de oportunidades, segurar bons talentos é um dos desafios do setor supermercadista

Contratar um quadro de colaboradores para seu supermercado é uma tarefa bastante trabalhosa. Por ter muitos cargos à disposição, é comum que exista alto níver de turnover, isto é, mudança de trabalhadores nos postos disponíveis. Identificar o perfil ideal para cada uma dessas vagas ajuda a preservar os talentos por mais tempo, promovendo a promoção desses colaboradores para cargos mais estratégicos.

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“Os supermercados que têm esse cuidado costumam estar sempre atentos aos seus melhores colaboradores para criar ou revisar as descrições de perfis para os cargos. Angariam os melhores profissionais, os que entregam mais resultados e transcrevem para os cargos as competências chave deste profissional para que aquela entrega ocorra”, explica Leroy Lima, diretor de operações da CheckOut RH, empresa especialista na gestão de colaboradores para supermercados.

Apesar de ser um processo natural que sempre vai ocorrer, é preciso analisar e mensurar os casos, de turnover, quanto disso é natural e quanto poderia ser evitado. “Também vale a pena entender quais áreas tem gerado mais desligamentos. Muitas vezes o colaborador despede o líder, às vezes aquele líder que tem alto resultado tem tanto impacto negativo no clima que vale pensar se o resultado dele é mesmo tão positivo”, exemplifica.

Para reduzir o turnover, o supermercado precisa estar disposto a atender às justas expectativas das pessoas e entender que a avaliação de desempenho é fundamental. “Perder funcionários já é trabalhoso, imagina quando perdemos os melhores colaboradores? Para que isso não aconteça, toda sua política de promoção, remuneração e reconhecimento tem que estar focada em reter os melhores talentos e para saber quem eles são, só com uma boa e constante avaliação de desempenho”, sugere.

Algo que também precisa ser sempre repensado pelo RH são as manutenções de regras antigas como por exemplo não contratar menores de idade por conta do exército, não contratar pessoas por determinada aparência, certas posições serem exclusivas para homem ou mulheres, e assim por diante. O diretor conta que é natural que as empresas mais antigas mantenham este tipo de orientação baseada no costume, mas o RH precisa ser um agente de mudanças. “Minha recomendação é que façam as seleções sempre sem considerar estes bloqueios e caso tenham pessoas aprovadas com este perfil, provoquem internamente a discussão de como estão perdendo um ótimo talento por conta desta regra”, recomenda.

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