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Economia
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Por Redação
17 de março de 2025

Vendas no varejo apresentaram queda de 0,4% em fevereiro

Este foi o terceiro mês seguido de queda

As vendas no Varejo em fevereiro de 2025 caíram 0,4%, descontada a inflação, em comparação com o mesmo mês de 2024, aponta o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, houve crescimento de 5,1%, foi o terceiro mês seguido de queda no comércio brasileiro.

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O macrossetor de Bens Não Duráveis registrou queda de 1,4%, nesse caso, o segmento de livrarias e papelarias apresentou a maior variação negativa. A diminuição das vendas em supermercados e hipermercados também prejudicou o resultado. Nem mesmo o crescimento nos outros dois macrossetores - Bens Duráveis e Serviços - foi suficiente para o comércio apresentar alta nas vendas em fevereiro. Em Bens Duráveis e Semiduráveis, o faturamento cresceu 1,6%, com destaque para o segmento de vestuário e artigos esportivos. Já em Serviços, a alta de 0,5% foi puxada principalmente por turismo e transporte.

De acordo com Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo, efeitos de calendário foram determinantes para o resultado do varejo. “O mês de fevereiro de 2025 teve um dia útil a menos em relação ao ano passado, que foi bissexto. O resultado só não foi mais negativo porque este ano, diferente do ano passado, o Carnaval caiu em março. Se fosse em fevereiro haveria menos dias úteis e, portanto, menos atividade econômica”, afirma.

Inflação

O Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) registrou alta de 1,31% para o mês de fevereiro, entre os impactos mais relevantes, estão o grupo de Alimentação e Bebidas, com alta de 0,70%, e o de Transportes, com variação de 0,61%.

Regiões

De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, os resultados de cada região em relação a fevereiro de 2024 foram: Sul (2,5%), Sudeste (1,5%), Centro-Oeste (-0,9%), Nordeste (-1,8%) e Norte (-2,1%).

Pelo ICVA nominal – que não considera o desconto da inflação – e com ajuste de calendário, os resultados de cada região foram: Sul (8%), Sudeste (6,6%), Centro Oeste (5,8%), Norte (5,1%) e Nordeste (4,0%).

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