Por Vitor Garcia
28 de junho de 2022Valor da cesta básica no e-commerce recua 1,25% em maio
A pesquisa envolveu 13 itens disponíveis em cinco grandes plataformas supermercadistas online, que atuam na região metropolitana de São Paulo
Levantamento feito pela Precifica, empresa especializada em soluções de pricing, entre elas o monitoramento de preços do e-commerce, mostra que a cesta básica no comércio eletrônico recuou 1,25% em maio na comparação com abril.
A pesquisa envolveu 13 itens disponíveis em cinco grandes plataformas supermercadistas online, que atuam na região metropolitana de São Paulo. Para adquirir os produtos pesquisados no quinto mês do ano, o consumidor precisou desembolsar R$ 698,97 ante R$ 707,79 no mês anterior.
A Precifica começou a realizar o levantamento em fevereiro deste ano, quando o preço da cesta no e-commerce estava R$ 660,60. Em março, a empresa identificou o aumento de 5,35% e, em abril, de 1,71%. A pesquisa envolve os mesmos itens adotados pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). A diferença é que a Precifica monitora o preço do sal refinado, mas não acompanha o valor do pãozinho francês, enquanto o Dieese acompanha o do pãozinho, mas não o do sal.
?Nossa pesquisa mostra especificamente a evolução da inflação na categoria de alimentos e em uma área econômica em particular, no caso, São Paulo. Nossa pretensão é, futuramente, fazer esse mesmo acompanhamento no comércio eletrônico de outras regiões metropolitanas?, explica Ricardo Ramos, CEO da Precifica.
Dos itens pesquisados, a maior alta foi da batata (15,3%), seguido do sal (11,5%) e em terceiro o leite integral (6,4%). No mesmo período, o preço do tomate foi o que mais caiu (-24,2%).
Junho
A Precifica também monitorou a variação de preços do e-commerce na primeira semana de junho, em comparação com os preços praticados na primeira semana de maio. No período, houve aumento de 0,7% nos valores, com a cesta chegando a R$ 736,81. Nesse curto espaço de tempo, os vilões foram o sal, que subiu 20,08%, e o feijão (+16,4%) e a farinha de trigo (12%). A maior baixa foi a do tomate (-13,5%).