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APAS SHOW
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Por Redação
14 de maio de 2024

Escolhas éticas continuam no cerne das decisões de compra

Andrea Bell abre palestras do Grande Auditório trazendo importante reflexão aos participantes da APAS SHOW 2024

No primeiro dia de palestras no Grande Auditório, o Congresso Internacional de Supermercados APAS SHOW, sob o tema "Update-se: o mercado do futuro mais perto de hoje", recebeu Andrea Bell, palestrante internacional com profundo conhecimento do mercado consumidor e das mudanças comportamentais que impactam a sociedade.

Requisitada palestrante internacional, aparecendo recentemente no Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions, no MoMA e no Big Show da NRF em Nova York, Andrea falou sobre a importância de as marcas reconhecerem que as gerações não são monolíticas, mas multicamadas e diferenciadas. “A segmentação do mercado está se formando cada vez mais em torno de estilos de vida e interesses e necessidades compartilhadas, em vez de marcadores demográficos”, diz.

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Para a especialista, é preciso adotar uma mentalidade agnóstica em relação à idade na criação de produtos e serviços, priorizando a transparência nas relações, pois ela se tornará decisiva no relacionamento entre marcas e consumidores. “Escolhas éticas para consumidores e empresas continuam no cerne das decisões de compra, assim como marcas que adotaram práticas sustentáveis com sucesso, demonstrando como a transparência impulsiona a lealdade do cliente e autenticidade”, conta.

Ela abordou ainda sobre como a velocidade também é um fator-chave ao cortejar consumidores modernos, especialmente os mais jovens, que cresceram com infinitas informações e possibilidades ao seu alcance. “Eles passam muito tempo no TikTok, que se tornou o epicentro da cultura, responsável por acelerar os ciclos de tendências. 64% acreditam que o ritmo da cultura está se acelerando. O aplicativo alimenta o 'consumismo romântico' (a noção de que comprar algo nos tornará melhores, mais felizes e mais realizados)”, diz.

“Olhe para o aumento dos desafios de desinfluência e não compra da moda. Até 2026, os consumidores estarão recuando contra o consumo excessivo e o anseio por produtos e modos de vida que parecem mais lentos e melhores, mas as marcas ainda precisarão ajudá-los a regular suas emoções”, complementa.

Comentários(1)
joao paulo debom
15 de maio de 2024 às 12:02

espetacular abordagem no sentido amplo, para aonde iremos em termos de consumo como sociedade com livre escolhas

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